There's No I in America

"There's No I in America"
5.º episódio da 7.ª temporada de 30 Rock
Informação geral
Direção John Riggi
Escritor(es)
Cinematografia Peter Reniers
Edição Meg Reticker
Código(s) de produção 705
Transmissão original 31 de Outubro de 2012
Convidados
Episódios da 7.ª temporada
30 Rock (7.ª temporada)
Lista de episódios

"There's No I in America" é o quinto episódio da sétima e último temporada da série de televisão de comédia de situação norte-americana 30 Rock, assim como o 130.º da série em geral. O seu argumento foi escrito pelo duo Josh Siegal e Dylan Morgan, que também exerce a função de co-produtor executivo no seriado, enquanto a realização ficou sob responsabilidade de John Riggi, um antigo membro da equipa de argumentistas. A sua transmissão original decorreu nos Estados Unidos na noite de 31 de Outubro de 2012 através da rede de televisão National Broadcasting Company (NBC). Dentre os artistas convidados, estão inclusos Cheyenne Jackson, Jessica Leccia, Jacqueline Baum, Kathy McCafferty, e Fred Melamed. Don Scardino, argumentista do seriado, também fez uma breve participação como um figurante, enquanto o apresentador de telejornal Brian Williams desempenhou uma versão fictícia de si próprio.

O episódio continua onde "Unwindulax", episódio anterior, terminou. Jack Donaghy (interpretado por Alec Baldwin), presidente da NBC, e Liz Lemon (Tina Fey), argumentista-chefe do programa de televisão TGS with Tracy Jordan (TGS), tentam persuadir Jenna Maroney (Jane Krakowski), estrela do TGS, a apoiar os seus respetivos candidatos à presidência dos Estados Unidos. Enquanto Liz usa argumentos racionais, Jack recorre a estratégias manipulativas. Entretanto, Pete Hornberger (Scott Adsit), produtor do TGS, esforça-se para reacender o entusiasmo e recompensa que recebeu após a revelação do resultado das eleições presidenciais de 2008, e Kenneth Parcel (Jack McBrayer), estagiário da NBC, fica entusiasmado por poder votar nas eleições pela primeira vez.

Em geral, a crítica especialista em televisão do horário nobre teve opiniões dividias acerca de "There's No I in America". Por um lado, a reflexão realística acerca da situação política da época foi amplamente elogiada, especialmente a forma como o seriado critica tanto os republicanos quanto os democratas, mostrando como ambos são manipuladores e irracionais. Todavia, por outro lado, alguns analistas sentiram que a visão unilateral em favor de Barack Obama fez a série perder o seu equilíbrio característico, com o seu fim insatisfatório servindo como prova da sua dificuldade em balançar humor e política. Em termos de audiência, segundo os dados publicados pelo serviço de registo Nielsen Ratings, "There's No I in America" foi assistido em 3,38 milhões de domicílios ao longo da sua transmissão original norte-americana, e foi-lhe atribuída a classificação de 1,1 e quatro de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade.

Produção e desenvolvimento

"There's No I in America" é o quinto episódio da sétima e última temporada de 30 Rock. John Riggi, um antigo membro da equipa de argumentistas de 30 Rock que também começou a realizar episódios a partir da terceira temporada, foi o responsável pela realização deste episódio, marcando assim a sua 15.ª e última vez a assumir esta função no seriado. O argumento de "There's No I in America" foi redigido pela dupla Josh Siegal e Dylan Morgan, sua sétima vez a trabalhar no argumento de um episódio do seriado. "The Return of Avery Jessup", 21.º episódio da sexta temporada, foi o episódio mais recente no qual tantro Riggi como a dupla Siegal e Morgan desempenhou as suas respetivas funções em 30 Rock. Além de argumentistas, Siegal e Morgan também trabalham como co-produtores executivos na série. Don Scardino, o realizador com a maior quantidade de créditos em 30 Rock, fez uma participação em "There's No I in America" interpretando um eremita. Por outro lado, embora o seu nome tenha sido listado ao longo da sequência de créditos de encerramento, o ator Keith Powell, intérprete da personagem James "Toofer" Spurlock em 30 Rock, não participou de "There's No I in America".[1]

"There's No I in America" marcou a aparição final de Cheyenne Jackson em 30 Rock.

"There's No I in America" é uma continuação direta de "Unwindulax", episódio no qual Jenna torna-se inesperadamente uma influenciadora política importante devido à sua grande base de fãs, os Jenna Babies. Estes fãs são retratados como politicamente desinteressados, mas cruciais numa situação de eleição, levando a uma batalha entre Jack e Liz sobre quem pode garantir o apoio de Jenna ao seu candidato presidencial preferido. "There's No I in America" retoma esta história, com Jack e Liz a competirem para obter o apoio de Jenna.[2] Neste episódio, Liz demonstra apoio à campanha presidencial de Barack Obama, mas aparenta não ter argumentos suficientes para convencer Jenna a endorsá-lo. Tina Fey, intérprete de Liz e criadora de 30 Rock, vinha demonstrado apoio a Obama na vida real, particularmente durante as eleições presidenciais de 2008 e novamente em 2012. O apoio de Fey a Obama faz parte do seu alinhamento político mais vasto com valores progressistas, refletido frequentemente na sua comédia e aparições públicas. A atriz participou em eventos de angariação de fundos democratas, incluindo eventos nos quais discursou para mobilizar eleitores.[3]

Brian Williams, jornalista e apresentador de telejornal norte-americano que na altura trabalhava para a NBC como um corresponde do NBC Nightly News, fez a sua oitava e última participação em "There's No in America". Ele mais uma vez desempenhou uma versão fictícia de si próprio, parodiando de forma humorística a sua personalidade séria e autoritária ao se envolver em brincadeiras com Liz e Jack. Neste episódio, no qual ele faz cambalhotas para trás, o seu papel consistiu em comentar sobre a eleição presidencial nos Estados Unidos em 2012 num contexto cómico, realçando a cobertura frequentemente superficial dos acontecimentos políticos pelos meios de comunicação social. Estes elementos aleatórios e inesperadas são caraterísticos das participações de Williams no seriado, mostrando-o frequentemente em momentos fora do seu carácter.[4][2] O ator vocal Fred Melamed foi também convidado a participar em "There's No I in America", dando voz ao monólogo interior de Jack Donaghy. Melamed admtiu ser fã de 30 Rock, descrevendo o seriado como "icónico."[5]

Para Cheyenne Jackson, intérprete de Jack "Danny" Baker em 30 Rock, "There's No I in America" marcou a sua 12.ª e última aparição no seriado. Ele foi introduzido na quarta temporada como o novo membro do elenco do TGS sob a premissa de acrescentar novas dinâmicas entre o elenco principal, especialmente Jenna, com quem brevemente partilhou uma subtrama romântica. Jane Krakowski, intérprete de Jenna, contracenou com Jackson em Damn Yankees, um musical da Broadway, e chamou a atenção aos produtores de 30 Rock acerca do ator.[6] Porém, com o passar do tempo, a personagem de Jackson foi usada cada vez menos e, tal como Lonny Ross, ator a quem substituiu, foi eventualmente desusada. Embora nenhuma declaração tenha sido alguma vez feita sobre as suas participações limitadas, foi especulado que a razão da ausência da sua personagem deveu-se em grande parte à agenda preenchida de Jackson, que também tinha compromissos na sua carreira teatral, particularmente com a sua atuação em Finian's Rainbow na Broadway. Tanto Jackson como Fey concordaram que as aparições esporádicas de Danny se enquadravam no tom cómico do programa, especialmente tendo em conta que o seu antecessor Josh Girard também desapareceu depois de se sentir negligenciado no TGS.[7][8]

Enredo

Faltam poucos dias para as eleições, e a equipa do TGS está muito entusiasmada, especialmente o estagiário Kenneth Parcell (Jack McBrayer), que irá votar pela primeira vez, e o produtor Pete Hornberger (Scott Adsit), que irá organizar a festa das eleições no escritório. Embora apoie Obama, a sua principal motivação para a festa é a segurança Maria (Jessica Leccia), a quem beijou num estado de elevado ânimo na festa das eleições de 2008. Ele convida Maria para a festa, determinado a recriar o momento mas, após ela informar que terá de abandonar a festa cedo, ele faz de tudo para garantir que alguém é eleito antes de ela pode se ir embora. Derrotado, Maria afirma que não vai ficar para a festa e vai para casa com o seu namorado Peter Horn, um doppelgänger de Pete que veste fato e tem cabelo comprido. Entretanto, Kenneth fica frustrado ao saber que não sabe o suficiente para tomar decisões informadas sobre as questões de votação. Ao ser informado de que ninguém realmente sabe, o estagiário acaba por enviar o seu boletim de voto logo antes do fecho das urnas. Neste momento, ele encontra Pete desiludido, mas o seu entusiasmo pelas eleições leva o produtor a dar-lhe um beijo apaixonado.[9]

Jack Donaghy (Alec Baldwin) e Liz Lemon (Tina Fey), respetivos apoiantes de Mitt Romney e Obama, pretendem influenciar o voto de Jenna, cuja base de fãs extremamente dedicada irá ultimamente decidir o resultado das eleições presidenciais. De modo a ouvir ambos lados, Jenna decide moderar um debate entre os dois para escolher o candidato que for mais "pró-Jenna." Sob a intenção de humilhar Liz, Jack ataca-lhe através da transmissão de anúncios durante os intervalos comerciais do TGS. Estes anúncios são sobre Liz e detalham-na numa luz muito pouco lisonjeira. No confronto final entre Jack e Liz, ambos tentam lutar pelo seu endossamento, mas é Jack quem consegue conquistar a sua lealdade. Liz vai ao escritório de Jack sobre o pretexto de admitir a derrota, enquanto na verdade usa chantagem emocional nele, mas acaba falhando. Mais tarde, Jenna prepara-se para revelar o seu apoio a Romney à sua enorme base de fãs. Ao mesmo tempo, Jack conhece Shauna (Jacqueline Baum), a filha de uma família pobre sobre a qual Liz mencionou durante o debate para convencer Jenna. Shauna, uma jovem empresária que está a poupar dinheiro para poder pagar os seus estudos de gestão, está à espera de um autógrafo de Jenna. Jack diz-lhe que Romney vai ganhar porque as pessoas importantes, como as empresas e as celebridades, escolhem o presidente e, neste momento, Jenna é a pessoa mais importante do país. Então, Shauna decide aceitar o dinheiro dado por Jack para financiar implantes mamários, fazendo ele aperceber-se do erro que cometeu quando fez de Jenna a pessoa mais importante do país. Liz, desesperada para deter Jenna, usa Tracy para invadir a conta do Twitter de Jenna e fazer com que ela seja banida. Ao encontrar-se com Jack depois, ela se gaba da sua ação, mas Jack informa-lhe que mudou de ideias. No final, Jenna não apoia nenhum dos candidatos, enquanto Liz e Jack resolvem as suas diferenças. Cada um deles reconhece que se influenciou mutuamente.[9]

Referências culturais

O jogador de basquetebol Scottie Pippen foi mencionado no episódio.

O título do episódio é uma brincadeira com o ditado empresarial motivacional "There's no I in 'TEAM'," um aforismo com significado duplo: uma implicação figurativa acerca da importância do esforço coletivo sobre o individualismo num contexto político e, literalmente, que a letra I não aparece na palavra "team." Embora o título do episódio funcione no mesmo sentido figurado, não é literalmente verdadeiro, pois a letra I aparece na palavra "America." O título contrasta humoristicamente a ideia de unidade nos Estados Unidos usando a natureza egocêntrica de Jenna, enquanto o episódio explora as agendas pessoais no contexto mais alargado de uma eleição nacional.[10] O enredo do episódio assemelha-se ao do filme Swing Vote (2008). Tanto o episódio como o filme giram em torno da influência de um único eleitor numa eleição presidencial norte-americana e exploram a influência de tais eleitores de forma satírica. Em Swing Vote, o voto de um homem determina o resultado das eleições presidenciais no país, enquanto em "There's No I in America", Jenna torna-se o fator decisivo como uma "eleitora indecisa" numa eleição simulada entre Liz e Jack, que representam lados políticos opostos.[11]

Tracy, expressando incredulidade em relação à presidência de Obama, compara-o ao "Shrek Negro" para realçar a sua perspetiva estranha sobre assuntos sérios como as eleições.[12] Kenneth relata sobre como a sua família se livrou de toda as pessoas residentes na Colónia de Roanoke, uma tentativa do Sr. Walter Raleigh de fundar a primeira colónia inglesa permanente na América do Norte. A colónia foi fundada em 1585, mas quando foi visitada por um navio em 1590, os colonos tinham desaparecido inexplicavelmente. Ficou conhecida como a Colónia Perdida, com o destino dos 112 a 121 colonos permanecendo desconhecido até hoje.[13] Durante o debate, Jack profere a frase "Miss Lemon, I know Scottie Pippen. I own a Fuddruckers with Scottie Pippen. And you, sir, look like Scottie Pippen."[14] Esta é uma referência a uma observação feita durante o debate para a vice-presidência dos Estados Unidos em 1988 pelo candidato democrata Senador Lloyd Bentsen ao candidato republicano Senador Dan Quayle, em resposta à comparação feita por Quayle entre a sua experiência no congresso e a de John F. Kennedy, o 35.º Presidente democrata dos Estados Unidos, que Bentsen conhecia do tempo em que foram congressistas dos 80.º e 82.º Congressos. Desde então, a expressão em questão, "Senador, você não é Jack Kennedy," ou uma variação da mesma, passou a fazer parte do léxico político como forma de desvalorizar os políticos ou outros indivíduos que se considera terem demasiada autoestima.[15] Em uma outra cena do episódio, uma referência ao filme desportivo Field of Dreams (1989) é feita por Jack ao mencionar que "este tipo de disparates sentimentais não funcionou com Jenna," seguido de "certamente não funcionará com o homem que não chorou ao ver Field of Dreams," gozando com o impacto emocional do filme.[11]

Transmissão e repercussão

A transmissão de "There's No I in America" aconteceu pela primeira vez nos Estados Unidos na noite de 31 de Outubro de 2012 através da NBC, rede na qual foi emitido como o 130.° episódio de 30 Rock.[16] Assim, marcou a segunda vez, após "Jack the Writer", que um episódio de 30 Rock foi emitido numa noite de quarta-feira.[17] Isto deveu-se ao fato de a série médica de comédia Animal Practice ter sido cancelada. Embora o seu horário de transmissão tenha sido posteriormente ocupado pela sitcom Whitney, isto seria apenas a partir de 14 de Novembro.[18] Além disso, com o Furacão Sandy a aproximar-se de território norte-americano,[19] vários eventos sofreram alterações e posteriores cancelamentos, excepto 30 Rock, cujo episódio "There's No I in America" foi transmitido naquela semana devido à pressa que a emissora tinha de emitir todos os episódios da sétima temporada até 31 de Janeiro de 2013.[20] Na quinta-feira seguinte, ao invés de uma emissão de 30 Rock, foi transmitida uma repetição da competição The Voice.[21]

A colunista Amy Matangelo, da revista Paste, teorizou que esta alteração no horário de transmissão suspeita foi possivelmente uma retaliação da NBC pelas críticas constantes feita por 30 Rock à rede e à sua empresa-mãe Comcast.[22]

Audiência

Na sua transmissão original norte-americana, de acordo com as estatísticas publicadas pelo sistema de mediação de audiências Nielsen Ratings, "There's No I in America" foi assistido por 3,38 milhões de telespectadores. Além disso, foi-lhe atribuída a classificação de 1,1 e quatro de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade, o que significa que foi visto por 1,1 por cento de todas as pessoas dos dezoito aos 49 anos de idade, e por quatro por cento de todas as pessoas dos dezoito aos 49 anos de idade dentre as que estavam a assistir à televisão no momento da transmissão.[23]

Em termos de desempenho no perfil demográfico 18-49, este episódio igualou os números atingidos pelos dois episódios que lhe antecedem, "Stride of Pride" e "Unwindulax", enquanto em termos de telespectadores, atingiu um máximo na temporada, apesar da sua transmissão numa quarta-feira. Além disso, "There's No I in America" permitiu a 30 Rock igualar a melhor classificação atingida no perfil 18-49 pela NBC desde 3 de Outubro de 2012, num horário de emissão no qual competiu contra os programas The X Factor da Fox, Survivor da CBS e The Middle da ABC.[24]

Análises da crítica

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
A.V. Club B-[25]
Paste 7,9/10[22]
TV Fanatic 3,6/5[26]
Vulture 4 de 5 estrelas.[11]

No geral, as opiniões recebidas pela crítica especialista em televisão do horário nobre foram mistas. "There's No I in America" foi criticado por fazer 30 Rock perder o seu equilíbrio característico, tornando-se mais didático e pregador, e por apresentar uma mensagem política bastante unilateral em favor de Obama, com personagens liberais sendo retratadas como razoáveis, e conservadores como caricaturas. No entanto, houve analistas que notaram isso como a série capturando com precisão o sentimento político da época, mostrando como até mesmo nos círculos liberais da indústria cinematográfica havia uma certa apatia em relação à reeleição de Obama.[27] Além disso, as duas subtramas não foram tão bem desenvolvidas quanto outros elementos do enredo, levando analistas de televisão a verem o episódio como uma falha na qualidade geral do seriado, que normalmente balança melhor o humor e comentários políticos.[10] A conclusão do episódio, segundo os críticos, refletiu a dificuldade da série em equilibrar humor e crítica política enquanto busca permanecer relevante no cenário político da época.[28][12]

Uma grande parte dos críticos de televisão sentiu que o foco na personagem de Jane Krakowski e prejudicou o humor do episódio.

A repórter Pilot Viruet expressou uma frustração geral com o episódio, sentindo que o potencial hilário do conceito de Jenna a decidir o resultado das eleições presidenciais ficou um pouco achatado na execução, assim como o conflito entre Jack e Liz, que não atingiu o nível de humor esperado. Conforme o seu julgamento para o jornal de entretenimento A.V. Club, 30 Rock funciona melhor quando aborda temas políticos de forma mais sutil, em vez de dedicar episódios inteiros a eles, o que ultimamente tornou o humor de "There's No I in America" não tão forte nem divertido quanto dos episódios anteriores. Além disso, ela opinou que esta história de dois episódios sobre política poderia ter sido realizada de forma mais eficaz noutra altura da série, especialmente considerando que se trata da última temporada. sente que não foi. No entanto, Viruet elogiou o arco de Pete por trazer uma comédia mais eficaz e emocional.[25] Na sua dissertação para a gazeta digital ScreenCrush, a colunista Britt Hayes também expressou decepção com o episódio, cuja trama, segundo ela, se arrastou e não conseguiu manter o padrão de qualidade e humor dos episódios anteriores, especialmente "Stride of Pride", muito porque o foco em Jenna pareceu ter prejudicado o humor geral. Embora tenha reconhecido alguns momentos engraçados, tais como as interações entre Jack e Liz, Hayes presumiu que a história se espalhou por dois episódios sem necessidade, resultando num roteiro inchado que poderia ter sido editado melhor.[29]

O redator Alan Sepinwall, que expressou um certo cansaço com discussões políticas devido à incapacidade das pessoas discutirem política civilmente na sua apreciação para o portal Uproxx, notou que muitas das melhores piadas não tiveram relação com a trama eleitoral e reconheceu o tom suficientemente equilibrado e apolítico do episódio, apesar de não considerá-lo um ponto alto da temporada.[30] A analista de televisão Katherine Patke, na sua resenha para o portal HuffPost, julgou o episódio como um pouco confuso e com piadas políticas desgastadas, mas essencialmente caloroso. Mesmo assim, concluiu que, embora não seja um dos dos melhores da série, ainda contém muitos elementos característicos que fazem dele uma experiência agradável.[31] Embora não considere este um dos seus episódios favoritos devido ao foco excessivo em Jenna, a colunista Amy Matangelo reconheceu mesmo assim a habilidade da série em abordar temas políticos de forma inteligente e humorística na sua análise para a revista Paste. Matangelo também aclamou a partipação divertida de Brian Williams.[22]

Em um tom mais positivo na sua resenha para o portal Cinema Blend, o jornalista Zac Oldenburg enalteceu "There's No I in America" como o melhor sucedido em termos de comédia do que "Unwindulax", destacando o desempenho de Jane Krakowski, bem como a sátira política eficaz apresentada em ambos os lados do espectro político. Todavia, observou que alguns pontos da trama, como a eliminação fácil de Jenna e as histórias de Pete e Kenneth, foram mal desenvolvidos.[13] A redatora Emma Yeager elaborou uma análise para a publicação Silver Chips Online da Escola Secundária Montgomery Blair na qual destacou como o episódio não só oferece a hilaridade clássica de 30 Rock, como também inclui uma rara sabedoria de Tracy Jordan, que fala do stress que acompanha o dia das eleições.[32] Uma dissertação publicada pelo portal digital Digication, da Universidade Brown, concluiu que o episódio oferece uma perspectiva crítica sobre a natureza da política eleitoral, mostrando como a busca por apoio pode levar a comportamentos irracionais e manipulatórios, independentemente do partido político. A análise enfatizou a relevância da sátira política da série em capturar aspectos importantes da campanha eleitoral real.[33]

Reconhecimento

Stephanie Sharp, da revista Paste, listou a citação "Deviousness? I guess two can play at that game. Just like most games" no número oito da sua lista das trinta melhores frases de Liz Lemon.[34] A colunista Allison Curley considerou "There's No I in America" o terceiro melhor episódio de 30 Rock em uma lista divulgada pela publicação SnipDaily.[35] Por outro lado, na lista dos melhores episódios de 30 Rock publicada pelo blogue Film School Rejects, o repórter Jacob Trussell posicionou "There's No I in America" no octogésimo lugar, afirmando ter estado entusiasmada pelo episódio, apesar de não ser tão forte como a primeira parte da saga.[36]

Referências

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Ligações externas

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