The Hunting Party é o sexto álbum de estúdio da banda americana de rock Linkin Park. O álbum, produzido pelos membros da banda, Mike Shinoda e Brad Delson, foi lançado no dia 13 de junho de 2014 através das gravadoras Warner Bros. e Machine Shop.[1] É o primeiro álbum desde Meteora (2003) a não ser produzido com Rick Rubin, depois de produzir os três álbuns de estúdio anteriores da banda.
O álbum recebeu críticas geralmente positivas dos críticos, que elogiaram seu retorno ao som de rock mais pesado de seus álbuns anteriores. Ele estreou na terceira posição na Billboard 200 dos Estados Unidos e ficou em quarto lugar na lista da Revolver dos "20 melhores álbuns de 2014".[2] O álbum foi certificado como disco de platina nos Estados Unidos pela venda de mais de um milhão de cópias somente nesse país.
Composição e gravação
Shinoda descreveu a sonoridade do álbum como estilo do rock dos anos 90. Ele afirmou: "É barulhento e é rock, mas não no sentido de que você já tenha ouvido antes, é mais como som hardcore punk-Thrash da década de 1990".[3] Ele também disse que o status do rock moderno é "fraco" e que isso o inspirou a fazer um som mais "pesado", para trazer a sonoridade de antigamente para a atualidade.[3]
Em uma entrevista para o site MusicRadar, Brad Delson afirmou que este disco teria mais solos de guitarra. Ele também disse que:
“
"Isto é de alguém que foi citado anteriormente, dizendo que eu os odiava. Não que eu os odeie como ouvinte; Eu só não quero tocar eles. Eu evitava solos. Antigamente, eu sentia que as canções esteticamente não exigiam eles. Essas novas canções pedem solos. Eu acho que cada canção tem um".[4]
”
Em maio de 2013, o vocalista Mike Shinoda afirmou pela primeira vez que a banda estava no estúdio trabalhando no disco. Em uma entrevista para a Rolling Stone, Shinoda disse que o estilo do disco foi difícil para o baterista Rob Bourdon se adaptar, onde ele tinha que se esforçar para alcançar a velocidade e o estilo exigido. Ele comentou que "É o som mais pesado que já fizemos para um álbum. Ele [Rob] teve que avançar fisicamente. Ele saia para corridas, levantava peso, e trabalhava com um especialista", e no final Bourdon "se achava um baterista melhor" após a seção de gravação.[5] O The Hunting Party conta com participações especiais dos músicos Page Hamilton, do Helmet (em "All for Nothing"), Daron Malakian, do System of a Down (em "Rebellion"), Tom Morello, do Rage Against the Machine ("Drawbar") e o rapper Rakim ("Guilty All the Same").[6]
Faixas
Todas as faixas escritas e compostas por Linkin Park, exceto onde descrito.
Desde o lançamento, o The Hunting Party vem recebendo críticas positivas, na maioria dos casos. O site Metacritic de uma nota 65 (de 100) ao disco, caracterizando "boas críticas", baseado em doze resenhas.[7] Dave Simpson, do jornal inglês The Guardian, deu ao disco um parecer mediano. Ele deu ao CD três de cinco estrelas, elogiando a banda por ter 'voltado ao seu som original', dizendo que "o desejo de Shinoda de fazer um disco de punk rock e os elementos de electropop etéreo de Chester Bennington não combinam bem sempre, mas a performance de Rob Bourdon na bateria faz com que a energia não acabe". Dave também caracterizou algumas faixas, como "Until It's Gone", de 'clichê', mas ele elogiou esta canção e também gostou das letras de outras como "Drawbar" e "Rebellion". Ele completou sua crítica dizendo: "Linkin Park certamente conhece seu público e aqui eles gentilmente navegam entre suas próprias aspirações e sua base de fãs, que vão celebrar o retorno da banda a um rock mais pesado".[11] Chris Schulz, do The New Zealand Herald, também deu ao álbum um parecer positivo, o descrevendo como "barulhento, espontâneo e livre".[13]
David Renshaw, da revista NME, afirmou que "o The Hunting Party é, pelo menos, um disco energético". O crítico elogiou a performance de Daron Malakian como músico convidado, mas considerou 'desapontadora' a contribuição de Tom Morello.[14]Stephen Thomas Erlewine, do site AllMusic, disse que "não é o melhor som, mas o Linkin Park parece rejuvenecido, provando que ainda há valor no clichê de 'retornar as origens'"[8] Já Dan Epstein, da revista Revolver, descreveu o trabalho como "... não apenas é a coisa mais difícil e pesada que eles já lançaram, mas é o primeiro disco do grupo a ter um poder na guitarra que poderia realmente apelar para os 'roqueiros'". Epstein concluiu dizendo que o CD é a prova de que o grupo não precisa fazer um som mais 'mole' para amadurecer.[15] Kenneth Partridge, da revista Billboard, disse que "sem um bom guia, essa banda de rap-rock perde o controle, disparando para todas as direções. Eles atacam as gravadoras, políticos, os fazedores de regras, e qualquer um a vista, enquanto redescobrem a diversão selvagem das guitarras super barulhentas."[9]
Comercial
O álbum estreou na terceira posição da Billboard 200 ao vender 110 000 cópias em sua semana de estreia nos Estados Unidos. Ele ficou atrás do CD Ultraviolence de Lana Del Rey e In the Lonely Hour de Sam Smith. The Hunting Party interrompeu uma sequência de quatro discos seguidos da banda estreando no topo das paradas americanas.[18]