Terminal Velocity é o segundo álbum de estúdio do guitarrista do Dream Theater John Petrucci, lançado digitalmente em 28 de agosto de 2020[4][7] e em 30 de outubro de 2020 nas versões físicas (vinil e CD[7]). Este é seu primeiro álbum solo desde Suspended Animation de 2005.[5] A bateria do álbum é tocada pelo ex-colega de John no Dream Theater, Mike Portnoy, fazendo dele o primeiro trabalho dos dois desde que Mike deixou o grupo em 2010.[5][6][8] O baixista Dave LaRue, que atuou em Suspended Animation, retorna para este álbum.[5]
John planejava começar a trabalhar no álbum no segundo trimestre do ano, mas acabou usando o tempo livre não-esperado que resultou dos lockdowns da pandemia de COVID-19 em Nova York para escrever as músicas.[5] Todo o processo de composição e gravação durou dois meses, começando em março.[9]
Algumas das faixas ("Happy Song", "Glassy-Eyed Zombies") são novas versões de canções que John costumava tocar ao vivo com o G3, enquanto que "Gemini" foi usada pelo guitarrista em passagens de som, aulas de guitarra e como um exercício de aquecimento para o seu DVD Disciplina do Rock.[2]
Faixas
Todas as músicas compostas por John Petrucci[7].
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1. |
"Terminal Velocity" (Velocidade Terminal) |
6:07 |
2. |
"The Oddfather[nota 1]" |
6:25 |
3. |
"Happy Song" (Canção Feliz) |
6:01 |
4. |
"Gemini" |
6:05 |
5. |
"Out of the Blue" (Repentinamente) |
5:46 |
6. |
"Glassy-Eyed Zombies" (Zumbis de Olhos Vítreos) |
5:55 |
7. |
"The Way Things Fall" (O Jeito Que as Coisas Caem) |
7:33 |
8. |
"Snake in My Boot" (Cobra em Minha Bota) |
4:04 |
9. |
"Temple of Circadia" (Templo de Circadia) |
7:10 |
Duração total: |
55:05[4] |
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Créditos
Fontes:[5][7]
Recepção
Recepção critica
Críticas profissionais
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Avaliações da crítica
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Fonte
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Avaliação
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Prog
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Favorável[10]
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Sonic Perspectives
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[2]
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The Prog Report
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Favorável[9]
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Ghost Cult Magazine
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[3]
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Escrevendo para a Prog, Malcolm Dome expressou alívio de que "ao invés de criar tumulto entregando um batalhão de solos deslumbrantes, complicados e excessivamente longos, ele [John] manteve tudo amarrado e permitiu que essas composições deliciosamente ecléticas brilhassem". Ele apontou influências de Steve Vai (era Passion and Warfare), Rush (era Permanent Waves) e blues em "Terminal Velocity", "Happy Song" e "Out of the Blue", respectivamente, e disse que "Glass Eyed Zombies" poderia ter sido um faixa de Octavarium. Ele também viu influências de George Harrison e Buck Dharma em "The Way Things Fall" e "Snake in My Boot", respectivamente.[10]
Rodrigo Altaf, do Sonic Perspectives', disse que "John presta homenagem a alguns de seus heróis" e "explora diferentes lados de sua forma de tocar". Ele viu influências de Joe Satriani na faixa-título e "Snake in My Boots" e de Gary Moore e Rory Galagher em "Out of the Blue"; e ecos de Liquid Tension Experiment em "The Oddfather" e de Dream Theater em "Temple of Circadia". Ele resumiu sua crítica chamando Terminal Velocity de "lançamento edificante, com uma abordagem musical diversa. Através de uma abundância de riffs, o ouvinte é conduzido em uma jornada épica e grandiosa. Funky e pop em alguns lugares, agressivo e pesado em outros, é uma impressionante demonstração de magia no braço da guitarra, bem como de toque e inclinação por melodia ".[2]
Em uma crítica positiva para o The Prog Report, Kyle Fagala chamou Terminal Velocity de "um álbum equilibrado, porém eclético que funciona para mostrar os variados talentos de composição de Petrucci" e "um belo álbum do início ao fim". Ele viu elementos do Dream Theater em "The Odfather" e "Temple of Ciccada" e de Joe Satriani, Eric Johnson, Avenged Sevenfold e Green Day em "Happy Song", ao mesmo tempo em que elogiou particularmente "Out of the Blue" por lembrá-lo de "Tender Surrender", de Steve Vai.[9]
Em uma crítica moderada para a Ghost Cult Magazine, Weslie Negrón considerou que o álbum tem "música que é feita para exibir as habilidades que o músico 'x' ou 'y' tem em seu instrumento". Ele elogiou "The Oddfather" e "Out of the Blue", mas considerou as faixas restantes "apenas um estouro exagerado de arpejos sweep picking que fazem todo o álbum soar como uma faixa longa e tediosa que dura cinquenta minutos". Ele também não ficou impressionado com o desempenho de Mike, afirmando que "não excede o excelente baterista que já foi". Ele concluiu sua crítica dizendo que o álbum "parecem faixas aguadas do Dream Theater e não traz nada de novo ou interessante para o gênero".[3]
Paradas
Notas
- ↑ Trata-se de uma mistura de "odd" (estranho, diferente) e "godfather" (padrinho)
Referências