A maioria de eruditos questionaram estas histórias. Alegou-se que Teodomiro deveria ter sido um sucessor de Ariamiro, e que Ariamiro foi o primeiro monarca Suevo a levantar a proibição em sínodos católicos; Isidoro de Sevilha começa consequentemente com o erro da cronologia.[2][3]Reinhart sugeriu que Carriarico foi o primeiro a converter-se através das relíquias de São Martinho de Tours e que Teodomiro converteu-me mais tarde ainda graças a São Martinho de Dume. Dahn igualou Carriarico com Teodomiro, afirmando que o último era o nome adotado após o batismo. Igualmente sugeriu-se que Teodomiro e Ariamiro fossem a mesma pessoa e filho de Carriarico. Ferreiro acredita que a conversão dos Suevos foi progressiva e por etapas e Teodomiro fora o responsável por dar início a uma perseguição contra os Arianos em seu reino e a debelar com aquela heresia.[4]
Em 561 o monarca convocou o Primeiro Concílio de Braga e em 569, o Concílio de Lugo,[5] este de caráter provincial (sínodo) teve como intenção reestruturar a divisão de dioceses dentro da sua monarquia. Estes registros constam do Parochiale suevorum, importante manuscrito da época. No último ano do seu reinado o reino suevo foi invadido pelo rei visigodo Leovigildo. Foi um dos últimos reis Suevos da Galiza e um dos primeiros católicos. Sucedeu-o Ariamiro em algum dia entre o fim de maio de 561 e o ano de 566.
Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano Saraiva, História de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume XX, Ed. QN-Edição e Conteúdos, S.A., 2004
REINHART, Wilhelm. Historia General del Reino Hispánico de los Suevos. Madrid
Thompson, E. A. "The Conversion of the Spanish Suevi to Catholicism." Visigothic Spain: New Approaches. ed. Edward James. Oxford: Oxford University Press, 1980. ISBN 0-19-922543-1.