Herdou as possessões da família em 1205, depois da morte do pai. Participou na construção da Catedral de Chartres, e construiu ainda um grande castelo em Blois, em que ainda hoje permanece uma torre e uma sala principal, a Sala dos Estados, onde estava a construir uma ainda maior que designaria por Sala do Mundo.
Por falta de descendência, doou Clermont-en-Beauvaisis ao Reino de França, e o resto das suas terras às tias, Isabel e Margarida. Para a primeira criou, a partir do norte do condado de Blois, o condado de Chartres, que incluía a cidade de Chartres e os respetivos rendimentos. Para Margarida doou o restante de Blois. Há fontes que referem que, para além das tias, irmãs do seu pai, também a sua mãe, Catarina estava ainda viva[5], embora este facto não seja consensual.
Casamento
Teobaldo casou, antes de 1213, com Matilde de Alençon, filha de Roberto, O Ruivo, conde de Alençon, e Joana de Preuilly. Não tiveram descendência. Casou uma segunda vez com Clemência de Roches, filha de Guilherme de Alençon, senescal de Anjou e Margarida de Sablé. Também não houve descendência deste casamento.
Referências
↑[1], "…Theobaldo filio meo, Johanna filia mea…" subscreveram "Ludovicus Blesensis et Clarimontis comes" na doação feita por "Gaufridus vicecomes Castriduni" a Hôtel-Dieu, Châteaudun por carta de março de 1200. (...) "…Theobaldo filio meo, Iohanna filia mea…" subscreveram "Ludovicus Blesensis et Clarimontis comes…Iherosolimam proficiscens" a Hôtel-Dieu, Châteadun por carta de maio de 1202.
↑[2], "Ludovicus comes Blesensis et Clarimontis" confirmou uma doação a Chartres Notre-Dame do pai, com o consentimento de "Katherina uxor mea, filiis meis Theobaldo et Radulfo et filia mea Johanna et Philippo fratre meo", por carta de 1201.
↑Kováč, Peter (2007). Katedrála v Chartres. Francouzské umění rané avrcholné gotiky. Praha: [s.n.] p. 81. ISBN978-80-7281-000-0
↑[3],"Theobaldus Blesensis et Clarimontis comitis" doou propriedade a Hôtel-Dieu, Châteadun com o consentimento de "Clemencia uxore mea" por carta de abril de 1218
↑[4], O necrológio da Catedral de Chartres recorda a morte, nas "X Kal Mai" (10 calendas de maio) de "Theobaldus Blesensis et Clarimontis comes", constatando que "matris sui Katherine comitisse" doou propriedade para descanso da sua alma.
Bibliografia
Kováč, Peter (2007). Katedrála v Chartres. Francouzské umění rané avrcholné gotiky. Praha: [s.n.] p. 81. ISBN978-80-7281-000-0