Formou-se na escola superior clássica, matriculando-se mais tarde na faculdade de Direito na Universidade de Pisa, onde começou a sua atividade política como representante dos estudantes.[8]
Carreira política
Cascina
Susanna foi eleita para a câmara municipal de Cascina em 2011, participando como convidada regular no talk show político Announo no canal nacional LA7.[9]
Em 2015, foi candidata às eleições regionais na Toscana, não conseguindo assento no conselho.[10]
Em 2016, obteve 28% na primeira volta da eleição para presidente da câmara de Cascina 28,4%, e 50,3% na volta final, tendo o seu partido obtido 21,3%.[11][12]
A sua vitória interrompeu setenta anos da esquerda na liderança local,[13] tornando-se Cascina o primeiro grande município ganho pela Lega Nord Toscana na região, e o segundo na geral, depois de Bagni di Lucca, na década de 1990.[14] Foi também o único membro da Lega Nord a ser eleita presidente da câmara em toda a região[15] antes de Siena, Pisa e Massa seguirem o exemplo nas eleições locais de Junho de 2018.[16]
O resultado não foi considerado local. Matteo Salvini, que na época era apenas líder da Liga Norte, deu ele próprio a notícia da sua vitória ao público nacional durante o programa de televisão nocturno Porta a Porta.[3] Foi visto como um exemplo-chave de mudança política alimentada pelo tema da imigração, que mais tarde viria a ocorrer nas eleições nacionais gerais de 2018.[13]
Papel na Toscana
O papel de Susanna Ceccardi foi considerado crucial para as eleições nas constituintes locais dos seus assessores Edoardo Ziello e Rosellina Sbrana, em Março de 2018, respectivamente para a Câmara dos Deputados e o Senado italianos, e para a vitória do candidato da direita Michele Conti na eleição para prresidente da câmara ca sua maior comuna vizinha, Pisa, alguns meses depois.[3] No Outono de 2018 foi nomeada comissária especial (chefe) do partido na Toscana.[17]
Após o bom desempenho dos possíveis partidos aliados nas eleições europeias, declarou-se como uma possível candidata para presidente da Toscana nas eleições regionais de 2020.[18] Existem, no entanto, críticas no seio do seu próprio partido sobre o seu activismo.[10]
Papel nacional
Em Setembro de 2018, juntou-se à equipe da Salvini, uma vez que este tinha se tornado Ministro italiano do Interior.[19][20][3]
Susanna tem sido descrita como um exemplo de jovens políticos italianos que apoiam uma visão mais crítica da União Europeia, especialmente em comparação com os políticos de direita mais velhos, titulares de cargos nas décadas anteriores.[25]
Em Março de 2019, tornou público que está esperando um bebé do seu parceiro, com nascimento esperado para Setembro de 2019,[28][7] aformando desejar nomear a futura filha Kinzika, em homenagem a Kinzica de' Sismondi, uma heroína medieval que, segundo a lenda, terá defendido a cidade de Pisa, da invasão dos sarracenos.[23][7]