Strong é o segundo álbum solo da cantora sueca Anette Olzon, lançado em 10 de setembro de 2021 pela Frontiers.[2][5][6]
De acordo com Anette, o álbum tem uma abordagem mais pesada do que sua estreia de 2014Shine, sendo inspirado por bandas como Dimmu Borgir e In Flames.[2][6] Além disso, encorajada por seu marido Johan Husgafvel (que toca baixo e canta guturais no álbum), ela escreveu letras expressando suas opiniões sobre questões como líderes perversos e chefes abusivos, que diferiam do mais introspectivo Shine.[5][7]
O primeiro single do álbum, "Parasite", foi lançado em 21 de junho de 2021, juntamente com o anúncio do álbum.[2] O segundo single, "Sick of You", foi lançado em 19 de julho.[3] A faixa-título foi transmitida no dia do lançamento do álbum.[4]
Nenhuma turnê está planejada para o álbum devido às restrições do COVID-19 e conflitos de agenda com os músicos envolvidos, mas Anette diz que gostaria de começar a criar seu próximo álbum o mais rápido possível.[5]
Contexto, composição, conceito e músicas
O álbum foi sugerido pelo selo de Anette Frontiers Music, na mesma época em que ela própria estava considerando um segundo álbum solo.[7]
O álbum foi escrito por Anette e Magnus Karlsson.[5][6] A princípio, a Frontiers selecionou outro músico para escrever o álbum, mas Anette não se adaptou ao material, então ela exigiu que a gravadora indicasse seu conterrâneo Karlsson para o papel. Ambos haviam trabalhado juntos antes em Worlds Apart, um álbum de duetos que ela lançou com Russell Allen em 2020.[7]
"Bye Bye Bye" foi escrita como uma despedida final para sua ex-banda Nightwish,[5] que ela liderou de 2007 a 2012. "Sick of You" é sobre relacionamentos abusivos e "I Need to Say" é sobre pais que tiveram relacionamentos problemáticos com seus filhos e que desejam poder se reconciliar com os mesmo conforme se deparam com a morte iminente.[7] "Sad Lullaby" foi escrita como uma homenagem a seu pai, que morreu de complicações do COVID-19 em abril de 2020.[5] "Fantastic Fanatic" critica influenciadores digitais que defendem iniciativas sustentáveis enquanto fazem uso de serviços poluentes, como viagens de avião.[7] "Catcher of My Dreams" discute as experiências de Olzon com terrores noturnos.[7]
Título
"Strong" foi inspirada pela pandemia de COVID-19 e seus efeitos; embora Anette não tenha conseguido convencer a gravadora a lançá-la como single, ela conseguiu que ela desse nome ao disco. A canção "é uma história sobre ser forte, que nós devemos lugar, e nós todos tempos que ficar fortes nessa pandemia. [...] Eu também pensei que completo 50 anos de idade neste ano em que o disco está saindo, e nós ficamos mais fortes com a idade, e muitas coisas aconteceram na minha vida. Então eu na verdade me sinto muito forte, então eu pensei que era bem adequado."[7]
Lista de músicas
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1. |
"Bye Bye Bye" (Tchau Tchau Tchau) |
4:32 |
2. |
"Sick of You" (Cansada de Você) |
5:04 |
3. |
"I Need to Say" (Eu Preciso Dizer) |
4:47 |
4. |
"Strong" (Forte) |
4:27 |
5. |
"Parasite" (Parasita) |
3:58 |
6. |
"Sad Lullaby" (Canção de Ninar Triste) |
5:20 |
7. |
"Fantastic Fanatic" (Fanático Fantástico) |
5:06 |
8. |
"Who Can Save Them" (Quem Pode Salvá-los) |
4:35 |
9. |
"Catcher of My Dreams" (Apanhador dos Meus Sonhos) |
5:04 |
10. |
"Hear Them Roar" (Ouvi-los Rugir) |
4:38 |
11. |
"Roll the Dice" (Rolar o Dado) |
4:48 |
Duração total: |
47:31[1] |
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Recepção critica
Críticas profissionais
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Avaliações da crítica
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Fonte
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Avaliação
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Metal Hammer
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[8]
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Tuonela Magazine
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favorável[9]
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Dannii Leivers, da Metal Hammer apontou o quão pesado Strong é comparado ao seu antecessor, chamando-o de "uma encarnação do metal do ABBA, com melodias inescapáveis justapostas contra guitarras e sintetizadores galopantes". Ele o comparou favoravelmente com o trabalho dela com The Dark Element e, finalmente, chamou-o de "seu melhor trabalho desde Imaginaerum, do Nightwish."[8]
Bear W. da Tuonela Magazine notou a abordagem mais pesada do álbum, mas criticou a repetitividade de alguns refrães e as melodias simples de alguns versos, sugerindo que o álbum foi escrito dentro de uma zona de conforto. Ele concluiu que no álbum "há muito o que curtir, mas depende um pouco demais de panos de fundo para a dinâmica e não mostra o suficiente dos próprios músicos".[9]
Créditos
Conforme fonte:[2]
- Anette Olzon - vocal
- Magnus Karlsson - guitarras
- Johan Husgafvel - baixo, vocal gutural
- Anders Köllerfors - bateria
- Jacob Hansen - mixagem
Referências