Steve Tracy (Canton, 3 de outubro de 1952 - Tampa, 27 de novembro de 1986) foi um ator norte-americano melhor conhecido pelo seu papel de Percival Dalton na série norte-americana "Uma casa na Pradaria" ("Os Pioneiros", no Brasil).
Biografia
Vida e educação
Tracy nasceu com o nome de Steven Crumrine numa família irlando-germânica .[1] Ele frequentou a Universidade de Kent em Kent, no estado de Ohio e o Departamento de Teatro no Los Angeles City College em Los Angeles, Califórnia.
Carreira
Tracy é melhor conhecido pelo seu papel de Percival Dalton na série televisiva "Os Pioneiros", nos inícios da década de 1980, na sexta e sétima época da série entre 1980 e 1981.
Depois do final da série, Tracy manteve a amizade com Alison Arngrim (uma das poucas amizades que se mantiveram mesmo após anunciar publicamente numa entrevista a um jornal que tinha contraído o Hiv) que na série fazia papel da vilã Nellie Oleson e com quem acaba por casar e partir para Nova Iorque no enredo da série. Os dois atores terminaram as gravações da série em 1981, na sétima temporada da série. Arngrim e Tracy estavam sempre muito juntos, durante as gravações da série. Surgiram rumores de que eles teriam um romance na vida real, mas Arngrim disse que isso era falso. Arngrim afirmou mesmo que ela era o único ator/atriz na série que sabia que Tracy era na verdade gay.[2]
Ele surgiu em vários filmes e programas de televisão entre 1977 e 1986, incluindo Quincy, M.E., "The Jeffersons", "National Lampoon's Class Reunion". Seis meses antes da sua morte, ele participou numa peça de teatro chamada "AIDS/US: Portraits in Personal Courage" em Los Angeles. A referida peça de teatro representava histórias verdadeiras, em que os personagens tinham Aids/Sida, ou pessoas que tinham perdido familiares vítimas dessa doença, sendo metade dos atores heterossexuais, numa época em que a doença era considerada ainda uma doença que afetava apenas gays. Tracy era o único ator profissional na produção, todos os outros eram não-atores com vontade apenas de contar as suas histórias. "[3] Quando a peça encerrou em agosto de 1986, isso foi compreendido como sendo um hiato para melhorar a saúde de alguns dos intervenientes que se estaria a deteriorar e outros mesmo a morrer dessa terrível doença, Tracy seria um desses casos, partiu para a Flórida, onde morreria em novembro desse ano.
Morte
Tracy morreu de complicações relacionadas com a sida em finais de novembro de 1986, o corpo dele foi cremado e as cinzas do corpo dele foram lançadas sobre o Letreiro de Hollywood, nas Hollywood Hills, em Los Angeles. A ignorância e o estigma social relacionados com a doença ficaram patentes, segundo a autobiografia de Alison Arngrim, na forma como as agências funerárias da cidade de Tampa se recusaravam sequer a transportar o corpo dele para ser cremado, apenas a agência pertencente a afro-americanos aceitou. Depois, a amiga dele, a atriz Alison Arngrim tornou-se numa ativista na luta contra a aids, sobretudo contra a discriminação a que estavam sujeitas as pessoas infetadas por esse vírus e que morriam de aids.[4]
Filmografia
Referências
Ligações externas