Sobre a origem da denominação, José Américo de Almeida, no livro A Paraíba e seus problemas, esclarece:
A serra do Pico está paralela à estrada que da vila do Batalhão segue para Patos. O seu nome vem de uma enorme rocha granítica semelhante ao Pão de Açúcar e de maiores proporções talvez, que se eleva da chapada da serra.[1]
Geografia
Características gerais
A serra situa-se a cerca de dois quilômetros ao norte da sede municipal e de seu topo pode-se vislumbrar uma das mais belas vistas do município, já que de lá alcança-se sem lentes desde as cidades mais próximas até as elevações do planalto da Borborema, localizada a mais de 50 quilômetros de distância.[2]
Com altitude máxima de quase 550 metros no ponto mais alto, a serra do Pico é considerada uma elevação residual da Borborema.[3]
Assim como as demais serras da região, a do Pico sofre muito com o desmatamento e a caça indiscriminada. Grande parte da fauna e flora reduziu-se a ponte de serem raros avistamentos de animais selvagens.
Apesar de possuir uma forte deficiência hídrica, a região, que apresenta vegetação de caatinga, conta com diversidade florística arbustiva e arbórea bastante alta, fruto da interação de um conjunto de fatores locais associados ao clima, à altitude e às formas do relevo.[4] Dentre as espécies da flora, destacam-se as das famílias Fabaceae e Euphorbiaceae (Mimosa tenuiflora, Poincianella pyramidalis, Croton blanchetianus, Poincianella pyramidalis, Bauhinia Cheilantha e C. blanchetianus).[4]
↑ abALMEIDA, José Américo de (1980). A Paraíba e seus problemas. [S.l.]: A União Companhia Editora. 721 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑JOFFILY, Geraldo Irineu (1965). Um cronista do sertão no século passado: Apontamentos à margem das Notas sôbre a Paraíba, de Ireneo Joffily. [S.l.]: Prefeitura Municipal de Campina Grande. 144 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑AB'SABER, Aziz Nacib (1969). Participação das superfícies aplainadas nas paisagens do nordeste Brasileiro. [S.l.]: Universidade de São Paulo, Instituto de Geografia. 38 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)