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Guiné Equatorial
Seleção Guinéu-Equatoriana de Futebol
Alcunhas?	Nzalang Nacional, La roja de África
Associação	Federação Guinéu-Equatoriana de Futebol
Confederação	CAF
Material desportivo?	Macron
Treinador	Juan Micha
Capitão	Emilio Nsue
Mais participações	Iván Zarandona (41)
Melhor marcador?	Emilio Nsue (11)
FIFA
Código	EQG
Ranking	88
Melhor colocação	49 (fevereiro de 2015)
Pior colocação	195 (dezembro de 1998)
Elo
Ranking	133
Melhor colocação	107 (janeiro de 2015)
Pior colocação	187 (março de 2003)
Jogos
	1.ª partida internacional
	China 6 – 2 Guiné Equatorial; (China; 23 de maio de 1975)
	Melhor resultado
	Guiné Equatorial 4 – 1 ; (Malabo, Guiné Equatorial; 22 de março de 2019)
	Pior resultado
	Congo 6 – 0 Guiné Equatorial / (República do Congo; 13 de dezembro de 1990)
Mundial/Copa do Mundo
Participações	Nenhuma
Copa Africana de Nações
Participações	2 (1ª em 2012)
Melhor resultado	4º lugar (2015)
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A Seleção Guinéu-Equatoriana de Futebol representa a Guiné Equatorial nas competições de futebol da FIFA. É filiada à FIFA, à CAF e à UNIFFAC.

Trajetória

A Seleção da Guiné Equatorial realizou sua primeira partida oficial em maio de 1975, contra a China, com vitória dos asiáticos por 6 a 2.

Sua maior vitória foi um 3 a 0 sobre a República Centro-Africana, em partida realizada em Malabo, capital do país. A maior derrota da Nzalang Nacional foi um 6 a 0 aplicado pela Seleção do Congo.

O auge da seleção viria a partir de 2012, quando participou pela primeira vez de uma Copa Africana de Nações, sediando a competição juntamente com o Gabão. Treinada pelo brasileiro Gilson Paulo e com 21 jogadores estrangeiros (o goleiro-reserva Felipe Ovono e o lateral-direito Colin eram os únicos nativos do elenco), a Guiné Equatorial fez boa campanha, parando apenas nas quartas-de-final. Em 2013, a Guiné Equatorial levou uma punição pelo uso irregular do atacante Emilio Nsue (maior artilheiro da seleção, com 11 gols) na partida contra Cabo Verde pelas eliminatórias africanas da Copa de 2014.

Voltaria a disputar o torneio em 2015, agora como sede única em substituição ao Marrocos, que desistiu em decorrência do surto de Ébola que atingia países da África Ocidental. Com 5 jogadores nascidos em território guinéu-equatoriano (o goleiro Ovono, o zagueiro e Diosdado Mbele, o lateral-direito Miguel Ángel Mayé e os atacantes Rubén Darío e Kike Boula), a Nzalang fez sua melhor campanha na CAN ao chegar até a semifinal, embora tivesse sido beneficiada por erros de arbitragem, tendo inclusive um pênalti irregular a seu favor contra a Tunísia, que criticou as decisões do árbitro mauriciano Rajindraparsad Seechurn.^[2].

Após chegar a ficar em 49º no ranking da FIFA, a seleção enfrentou críticas de outras equipes no caso das naturalizações de jogadores e entrou em declínio, caindo para a 144ª posição - ainda assim, longe do 195º obtido em dezembro de 1998.

Estádio

A seleção da Guiné Equatorial realiza os seus jogos como mandante no Nuevo Estadio de Malabo, principal praça esportiva do país, cuja capacidade é de 15.250 lugares.

Polêmica das naturalizações

Nos últimos anos, a Guiné Equatorial virou notícia por conta da naturalização de jogadores de outras nacionalidades, que não possuem relação com o país. Em 2009, o jornalista sul-africano Mark Gleeson escreveu que a prática atrapalhava a credibilidade do futebol africano.

Em 2005, um pedido de Ruslan Obiang Nsue, filho do presidente Teodoro Obiang, ao treinador brasileiro Antônio Dumas fez com que ele convocasse jogadores brasileiros para representar o país, apesar das críticas de outros à FIFA e à CAF, que faziam "vista grossa" da situação.

Além de brasileiros, a Guiné Equatorial recrutou jogadores colombianos, burquineses, camaroneses, ganeses, marfinenses, liberianos, malineses, nigerianos, senegaleses e cabo-verdianos, uma vez que poucos atletas de origem puramente guinéu-equatoriana atuam na Nzalang Nacional.

Esta controvérsia naturalmente não afeta aqueles que vem da Espanha porque, como antiga metrópole da Guiné Equatorial, foi o principal destino para os guinéu-equatorianos que fugiram de sua terra natal desde que se tornou uma ditadura, tendo lá os seus filhos. Sendo assim uma situação semelhante dos "franceses" que atuam para suas respetivas seleções africanas francófonas ou os "portugueses" que atuam para suas respetivas seleções africanas lusófonas.

Elenco atual

Os seguintes jogadores foram convocados para duas partidas do Grupo J de qualificação para a CAN 2021 contra a Tanzânia e Tunísia em 25 e 28 de março de 2021^[3].

Pos.	Nome	Data de Nasc.	Jogos	Gols	Clube
GR	Aitor Embela	17 de abril de 1996 (28 anos)	5	0	Somozas
GR	Jesús Owono	1 de março de 2001 (23 anos)	3	0	Alavés B
GR	Marcos Ondo	13 de agosto de 2000 (24 anos)	1	0	Cano Sport

D	Diosdado Mbele	8 de abril de 1997 (27 anos)	27	0	Futuro Kings
D	Basilio Ndong	17 de janeiro de 1999 (25 anos)	17	0	Start
D	Carlos Akapo (capitão)	12 de março de 1993 (31 anos)	16	1	Cádiz
D	Luis Meseguer	7 de setembro de 1999 (25 anos)	8	1	Navalcarnero
D	Cosme Anvene	3 de março de 1990 (34 anos)	7	0	Deportivo Unidad
D	Esteban Obiang	7 de maio de 1998 (26 anos)	6	0	Antequera
D	Saúl Coco	9 de fevereiro de 1999 (25 anos)	4	0	Las Palmas Atlético
D	Marvin Anieboh	26 de agosto de 1997 (27 anos)	1	0	Cacereño
D	Vicente Asumu	30 de outubro de 2002 (22 anos)	1	0	Cano Sport

M	Federico Bikoro	17 de março de 1996 (28 anos)	24	1	Hércules
M	Emilio Nsue	30 de setembro de 1989 (35 anos)	23	11	Sem clube
M	Rubén Belima	11 de fevereiro de 1992 (32 anos)	21	0	Hércules
M	Pablo Ganet	4 de novembro de 1994 (30 anos)	19	2	Real Murcia
M	José Machín	14 de agosto de 1996 (28 anos)	10	0	Monza
M	Pedro Obiang	27 de março de 1992 (32 anos)	9	3	Sassuolo
M	Jordan Nsang	8 de julho de 1998 (26 anos)	7	0	Granollers
M	Miguel Ángel Mayé	8 de dezembro de 1995 (29 anos)	5	0	Futuro Kings
M	Jannick Buyla	6 de outubro de 1998 (26 anos)	3	0	Gimnàstic de Tarragona

A	José Boacho	22 de julho de 1998 (26 anos)	19	2	Niki Volos
A	Salomón Obama	4 de fevereiro de 2000 (24 anos)	5	1	Móstoles URJC
A	Joanet López	1 de março de 1999 (25 anos)	0	0	Lleida Esportiu