Saverio Castellano

Saverio Castellano, nome completo:Saverio Henrique Castellano (29 de março de 1934 - 18 de maio de 1996) foi um pintor, desenhista e gravurista (litógrafo).[1] É considerado um dos pioneiros no uso da computação em arte.[2]

Começou estudando desenho com Poty Lazzarotto nos Cursos do Museu de Arte de São Paulo em 1952. E em 1955 estudou gravura com Livio Abramo na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM, ano em que também foi aprovado nos exames vestibulares da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU, onde se formou.

Trabalhou como colaborador no Escritório de Arquitetura do arquiteto Jorge Wilhein de 1959 até 1961, onde teve os primeiros contatos com artistas como: Mario Gruber, Marcelo Grassamn, Flávio Motta e Aldemir Martins, que o incentivam a prosseguir seu trabalho. Frequentou os ateliês de Gravura da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP.

Em 1972 em uma viagem à Inglaterra. Elaborou projeto para uma escultura em acrílico nos ateliês da Saint Martin School of Art, onde manteve contato com o escultor Anthony Caro e com o crítico de arte Guy Brett.

Foi casado com a reconhecida pintora e professora Selma Daffré.[3]

Estilo

O crítico Jacob Klintowitz, um dos mais respeitados críticos de artes plásticas do Brasil, escreveu sobre ele que "Dentro de sua proposta, Savério Castellano é coerente e consequente. Nenhum gesto desperdiçado, nenhuma forma ao acaso, economia e contenção na linguagem e na articulação de suas idéias. São trabalhos que oferecem uma contribuição específica e uma leitura em vários níveis".[4]

Já Aracy M. Amaral escreve sobre seu estilo que "de sua formação como arquiteto deixa transparecer a preocupação com a ordenação do espaço, enquanto é subjacente às suas imagens especulações matemáticas e de ordem quantitativa, que o levariam a aproximar-se da computação".[5]

Referências

  1. 8, artnet, visitado em 05-05-2010
  2. Lira dos 30 anos, Walter de Queiroz Guerreiro especial para o Anexo, visitado em 05-05-2010
  3. TRIGUIS, Carlos Ernesto. De educando a arte-educador: um percurso; influência dos mestres. Dissertação de mestrado. p. 116.
  4. KLINTOWITZ, Jacob. Versus: 10 anos de crítica de arte. Jacob Klintowitz. Pietro Maria Bardi. São Paulo, Espade, 1978.
  5. AMARAL, Aracy A. Treze gravadores de São Paulo. In: Textos do Trópico de Capricórnio: Bienais e artistas contemporâneos no Brasil. Artigos e ensaios (1980-2005). Vol. 3: Bienais e artistas contemporâneos do Brasil. São Paulo: Editora 34, 2006, p. 165.
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