Sanções contra o Irã

O resultado das sanções dos EUA para impedir a venda de petróleo iraniano

As sanções contra o Irã são uma série de embargos contra o Irã, dos quais o principal foi imposto pelos Estados Unidos a partir de 1995, enquando os demais se referem a embargos ao fornecimento de armas impostos pelas Nações Unidas e pela União Europeia, em 2006 e 2007.[1]

Numerosos governos e entidades multilaterais impõem sanções contra o Irã.[2] Após a Revolução Iraniana de 1979, os Estados Unidos impuseram sanções contra o Irã e as ampliaram, em 1995, para incluir as empresas que têm negócios com o país. [3]

Em 2006, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a Resolução 1696[4] e impôs sanções, depois que o Irã se recusou a suspender seu programa de enriquecimento de urânio. As sanções dos Estados Unidos inicialmente penalizavam os investimentos em petróleo, gás e petroquímica, as exportações de produtos petrolíferos refinados e os negócios com o Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica. Essa medida engloba as transações bancárias e de seguros (incluindo com o Banco Central do Irã), o transporte marítimo e os serviços de webhosting para empreendimentos comerciais e serviços de domain name registry.[5]

Ao longo dos anos, as sanções tiveram crescente impacto sobre a economia e o povo iraniano. Desde 1979, os Estados Unidos têm conduzido os esforços internacionais para usar sanções como forma de influenciar as políticas do Irã, [6] incluindo o programa de enriquecimento de urânio iraniano, que os governos dos EUA e países aliados temem que seja destinado a desenvolver a capacidade de produzir armas nucleares. O Irã responde que seu programa nuclear é para fins civis, incluindo a geração de energia elétrica e uso médico.[7] Uma vez que as negociações entre o Irã e os governos ocidentais têm falhado, novas sanções econômicas ainda mais fortes têm sido implementadas.[8]

Ver também

Referências

  1. Haidar, J.I., 2017."Sanctions and Exports Deflection: Evidence from Iran," Economic Policy (Oxford University Press), abril de 2017, vol. 32(90), pp. 319-355.
  2. Haidar, J.I., 2015. Sanctions and Exports Deflection: Evidence from Iran, Paris School of Economics, University of Paris 1 Pantheon Sorbonne (mimeo).
  3. Ariel Zirulnick (24 de fevereiro de 2011). «Sanction Qaddafi? How 5 nations have reacted to sanctions: Iran». The Christian Science Monitor 
  4. «Security Council demands Iran suspend uranium enrichment by 31 August, or face possible economic, diplomatic sanctions». United Nations. 31 de julho de 2006 
  5. «31 CFR 560.540 - Exportation of certain services and software incident to Internet-based communications.». Legal Information Institute, Cornell University Law School. United States Statutes at Large. 10 de março de 2010 
  6. Younis, Mohamed (7 de fevereiro de 2013). «Iranians Feel Bite of Sanctions, Blame U.S., Not Own Leaders». Gallup World. Gallup 
  7. Michelle Nichols e Louis Charbonneau (5 de outubro de 2012). «U.N. chief says sanctions on Iran affecting its people». Reuters. United Nations 
  8. Timothy Alexander Guzman (10 de abril de 2013). «New Economic Sanctions on Iran, Washington's Regime Change Strategy». Global Research 

Ligações externas

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