Líder dos Samuel Úria & As Velhas Glórias, embora se tenha celebrizado nos últimos anos pelos seus trabalhos a solo. Participa ainda no supergrupo da FlorCaveira "Os Ninivitas" e supõe-se ter integrado, com um alter-ego, o projecto Maria Clementina. Desde 2013, é também um dos rostos e vozes do colectivo XNC, com Tiago Guillul, Alex D'Alva Teixeira, Martim Torres e outros.
O EP Em Bruto e o álbum Nem Lhe Tocava captaram a atenção da imprensa portuguesa, com a crítica a ser consensual na consideração de Samuel Úria como um dos mais importantes escritores de canções da actualidade.
No dia 10 de Junho de 2009, Úria escreveu e gravou, num só dia, um disco inteiro em sua casa. A composição e registo das músicas foi filmada e transmitida em directo pela internet, enquanto os espectadores forneciam sugestões via email. O resultado foi o disco "A Descondecoração de Samuel Úria", lançado um ano depois.
Surge na longa-metragem O Que Há De Novo No Amor? representando-se a si próprio, dando um concerto onde toca duas canções suas Barbarella e Barba Rala e Não Arrastes o Meu Caixão.
Edita em 2013 o seu 3º LP, intitulado "Grande Medo do Pequeno Mundo", um disco imediatamente acolhido pela crítica e pelo público. Destacam-se neste disco as participações de cantores como Manel Cruz, Márcia, António Zambujo ou Gonçalo Gonçalves.
Ganhou, em 2014, o prémio para a melhor canção do ano da SPA, como o tema "Lenço Enxuto".
Apesar de ainda ser conotado à música alternativa e um fenómeno emergente das editoras indie portuguesas, a carreira de Samuel Uria passa pela escrita de canções e letras para nomes de primeira água da música lusa, como Ana Moura, António Zambujo, Clã ou Kátia Guerreiro.
Lança em 2016 o álbum "Carga de Ombro", produzido por Miguel Ferreira e novamente aclamado pela crítica.
↑ abJaime Martins Alberto (28 de Outubro de 2010). «Primeira Pessoa - Samuel Úria». sítio Sábado.pt. Consultado em 20 de Junho de 2012. Arquivado do original em 15 de abril de 2012