Rubens de Jesus, mais conhecido como Rubens Feijão (Taubaté, 9 de maio de 1957)[1] é um ex-futebolista brasileiro.
Fez parte da 1ª geração dos Meninos da Vila, de 1978.[1]
Carreira
Começou a carreira nas divisões de base do EC Taubaté.[2] Em 1975, quando estava no Guarujá para representar sua cidade nos Jogos Abertos do Interior, foi levado à Vila realizar testes.[1][2][3][4] Em 1977, foi artilheiro dos juvenis do Santos com 11 gols.[5]
Se profissionalizou no Santos. Lançado pelo técnico Otto Glória, teve sua primeira chance na equipe principal em um clássico diante do Palmeiras, onde marcou o gol de empate santista na partida.[2][3] Rubens jogou na última partida oficial disputada por Pelé, em 1º de outubro de 1977, em Nova Iorque, quando o Cosmos derrotou o Santos por 2x1.[1][2]
Fez parte da 1ª geração dos Meninos da Vila, que foi campeã paulista de 1978.[1][2][3] Em 1980, virou titular da equipe, quando o técnico Pepe assumiu o comando técnico do time santista. Nesta temporada, Rubens atuou em 59 partidas, fez diversas assistências, além de marcar 17 gols, sendo o artilheiro da equipe no ano ao lado de Nilton Batata.[3]
Se despediu do Santos em 22 de maio de 1981, no empate de 1x1 contra o Guarani. Pelo clube, fez 134 jogos e marcou 35 gols.[3]
Em 1981 foi contratado pelo Bangu por Castor de Andrade, para disputar o Campeonato Carioca de 1981. Feijão foi o grande destaque, e artilheiro com 15 gols marcados, daquela equipe que acabou em quarto lugar na competição.[2]
Em 1982, novamente Rubens Feijão foi o principal jogador do Bangu[6][7] que chegou as quartas de finais do Campeonato Brasileiro.[2]
Empolgado com as atuações de seu meio-campo, o patrono do Bangu, Castor de Andrade, mandou erguer um busto do jogador na entrada da sede do clube. Depois disso, Feijão começou a cair de produção. Precavido, Castor de Andrade voltou atrás e deu ordens ao escultor para suspender, temporariamente, a obra.[1]
Após um período pouco inspirado, voltou para o futebol paulista, em setembro de 1983, contratado pelo Guarani que lutava para escapar do rebaixamento. Ficou no Bugre até 1985.[2]
No ano seguinte, em janeiro, foi para o Ceará Sporting Club, onde tornou-se o maior nome da equipe cearense ao ser artilheiro, com 30 gols[8][9][10][11], e campeão do estadual de 1986.[2]
Em 1987, atuou pela Ferroviária. Aos 30 anos, em 1987, foi contratado pelo Boavista de Portugal e permaneceu na Europa até encerrar sua carreira. Parou em 1994, na segunda divisão do futebol alemão.[12]
Referências