O termo foi criado por O. Henry, um humorista e cronistaestadunidense. Originalmente, o termo referia-se a Honduras e foi apresentado no livro de contos curtos Cabbages and Kings, de 1904, ambientados na América Central. "República", nessa época, era também um eufemismo de "ditadura". Alguns trechos do livro nos quais o termo é usado são:
Na constituição desta pequena e marítima república bananeira havia uma secção esquecida…[nota 1]
Nesses tempos tínhamos tratados com quase todos os países estrangeiros excepto Bélgica e essa república bananeira, Anchuria.[nota 2]
O termo fortaleceu-se devido à forte presença das empresas estadunidensesUnited Fruit Company e Standard Fruit, que dominavam a produção de frutas como bananas e abacaxis nos países do Caribe. Na época, a exportação de frutas era a grande fonte de riqueza destes países. Assim, as companhias tinham grande poder sobre a economia local destes países e, quando estes países não respondiam aos interesses das companhias, as empresas utilizavam-se da força para garanti-los.[5] Exemplo disso foi quando, em 1910, um barco partiu de Nova Orleans rumo a Honduras com o objectivo de instalar um novo presidente pela força, pois o governo daquele país não cortara os impostos cobrados da companhia. O novo presidente empossado permitiu que a empresa ficasse livre de pagar impostos durante 25 anos.[6][7]
O conceito também foi explorado pelo cineasta Woody Allen no filme Bananas, de 1971, que se passa na fictícia San Marcos.
Em 2016, após um período de instabilidades e disputas políticas no Brasil, o cartunista Carlos Latuff satirizou o período com um formato de brasão da república em cujo ramo de café foi substituído por bananas.[9]