Desde da década de 1940, antes da crescente conurbação na região, se haviam proposto a definição e estabelecimento dos limites. Algumas das propostas desde então seriam a base para os programas de abatimento da contaminação ambiental da década de 1980. Contudo, nenhuma destas definições eram universais e não se haviam criado nenhuma comissão para que os projetos fossem administrados de maneira conjunta pelas diversas entidades e municipalidades que formavam a área metropolitana.
Em 22 de dezembro de 2005 o governo do então Distrito Federal e do estado do México concordaram em estabelecer uma definição oficial da região metropolitana. Segundo esta definição, a região metropolitana estava formada pelas então 16 delegações do Distrito Federal, por 40 municípios do estado do México e um do estado de Hidalgo. Também se concordou que a maior parte dos planos urbanísticos seriam administrados por comissões metropolitanas.
Localidades integrantes da região metropolitana
A Região Metropolitana do Vale do México está formada por:
A definição anterior da Região Metropolitana do Vale do México é uma definição positiva, isto é, todos os municípios cumprem com a maior parte dos requisitos estabelecidos pela comissão e pelo Conapo para ser considerados como parte da área metropolitana, alguns dos municípios não são plenamente adjacentes a conurbação. Em câmbio, se crê numa definição normativa, denominada Região Metropolitana do Vale do México (RMVM), baseada no prodinóstico de crecimiento da mancha urbana, esta a decidir, incluindo os 18 municípios que hoje em día não são parte da conurbação, mas que são considerados como estratégicos e que seriam integrados no futuro:
A RMVM, quando forma uma só conurbação, estará integrada pelos 16 municípios da Cidade do México, 58 municípios do estado do México e 1 município do estado de Hidalgo.
Problemas urbanos ocasionados pelos planos futuros de conurbação
Caso San Salvador Atenco
Em 2001, o Governo Federal mexicano pretendeu construir o novo Aeroporto Internacional da Cidade do México, mas os habitantes o impediram mediante um movimento de resistência civil que obrigou ao governo a suspender definitivamente a construção. Este mostrou a insatisfação da população sobre a oferta realizada pelos distintos níveis de governo.
Em 3 de maio de 2006 o governo estatal e municipal impediu que um grupo de oito vendedores de flores se reinstalarem em uma das ruas principais. Os floricultores pediram o apoio da Frente de Povos em Defensa da Terra do povo de Atenco com uma brutal repressão. Ao dia seguinte a Agência de Segurança Estatal ingressou para tomar controle da situação e deteve as 211 pessoas que deixou 2 mortos, muitos feridos, vexados e torturados, e até a data, 12 presos políticos.[3]
A partir de 17 de fevereiro de 2009 o Comitê Liberdade e Justiça para Atenco lançou a Campanha Nacional e Internacional Liberdade e Justiça para Atenco iniciativa civil e pacífica com a participação de varias personalidades de diversos âmbitos: escritores, artistas, organizações civis e de direitos humanos assim como cidadãos.[4]