Raymundo Felicíssimo Collares (Grão Mogol, 1944 — Montes Claros, 1986) foi um pintor, desenhista e professor brasileiro.[1]
Em 1966 inicio estudos na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tornando-se amigo de Antônio Manuel e Hélio Oiticica. No ano seguinte, deixou a EBA e passou a frequentar o ateliê livre de Ivan Serpa, e participou da mostra Nova Objetividade Brasileira no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Começou a produzir seus gibis a partir de 1968, explorando as cores e dobraduras do papel, obras que precisavam da manipulação do público. Partiu para a tridimensionalidade em 1969 e, no mesmo ano, passou a lecionar no ateliê livre do Museu de Arte Moderna do Rio.
Ganhador do Prêmio de Viagem ao Exterior do XIX Salão Nacional de Arte Moderna em 1970[2], iniciou um percurso por Nova Iorque, Trento e Milão e, quando voltou ao Brasil, fixou-se em Montes Claros. Em 1981 mudou-se para Teresópolis. Em 1983 sua obra foi reunida em uma retrospectiva e, neste mesmo ano, voltou a dar aulas no ateliê do MAM/RJ.
Referências
- ↑ Lúcia Santa Cruz (3 de dezembro de 1987). «O vôo da arte brasileira». Tribuna da Imprensa, ano XXXVII, edição 11770, Tribuna Bis, página 1/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 22 de janeiro de 2022
- ↑ Quirino Campofiorito (24 de maio de 1970). «Artes plásticas:Obsessão da procura». O Jornal (RJ) , ano L, edição 14924, 2º Caderno, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 22 de janeiro de 2022
Ligações externas