Revelado pelas categorias de base do Bragantino, jogou por anos no clube da sua cidade natal. Curiosamente, iniciou como zagueiro devido suas características e a altura de 1,82 metro. Pintado firmou-se no time principal do Bragantino, mas teve dificuldades, por causa dos salários atrasados e do elenco reduzido. Em 1984, o técnico Boca, que o lançara no Bragantino, foi para o Palmeiras, e Pintado acompanhou-o, convidado para atuar na equipe sub-20 do rival. Lutando por oportunidade em um time grande, treinou ali por 45 dias. Porém, sem definição, o São Paulo mostrou interesse, e contratou-o do Bragantino.
O atleta chegou ao Tricolor no final de 1984 e assinou seu primeiro contrato profissional.[2] Sob o comando de Cilinho, não teve oportunidades.[2] Fez 2 partidas na campanha do título do Paulistão de 1985.[2]
No ano seguinte foi, por empréstimo[3], para o Bragantino, sendo treinado por Vanderlei Luxemburgo em 1989 e 1990. Naquela altura, já tinha passado por todas as posições da defesa. Em 1991, descobriu sua posição no campo. A estreia como volante acabou ocorrendo por acidente e foi promovida por Carlos Alberto Parreira. "O Parreira me perguntou se eu queria jogar no meio ou na lateral", lembraria, anos depois. "Pensei que ele estava se referindo ao miolo da zaga, mas, na verdade, estava falando do meio de campo. Topei atuar no meio e, de repente, me vi escalado como volante."[2] Quando foi renovar contrato, Pintado não concordou com os baixos termos oferecidos pelo presidente do Bragantino, Jesus Abi Chedid, e o Tricolor foi buscá-lo, a pedido de Telê Santana. Isso não impediu que, em sua volta ao São Paulo, o Bragantino tenha brigado na Justiça, na tentativa de manter o passe do jogador. "Felizmente, tudo acabou bem", declarou Pintado, ao ser escalado pela primeira vez para um jogo do São Paulo, ainda no banco de reservas, em 19 de fevereiro de 1992. "De repente, o Bragantino não queria me liberar. Mas, no tribunal, o São Paulo foi o vencedor, e estou feliz, porque agora posso jogar."[4]
Treinou o Ituano no início do Paulistão de 2008, mas terminou o campeonato no comando do São Caetano.[7] Em 1 de julho seria julgado pelo STJD por ter ofendido o árbitro do jogo contra o Santo André, pela Série B e podia pegar de 30 a 180 dias de suspensão. Pegou 30[8], mas não chegou a cumpri-los na totalidade pelo São Caetano, porque foi demitido depois da derrota em casa para o Grêmio Barueri, por 3 a 1, em 8 de julho, apesar de seu contrato ir até o fim do ano.[9] Ele terminou com cinco vitórias, seis empates e sete derrotas no comando do Azulão.[9]
Náutico
Em 15 de julho, foi anunciado como novo comandante do Náutico[10], mas acabou demitido menos de um mês depois, quando o time caiu de produção e chegou à zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Figueirense
Em 16 de novembro, foi contratado pelo Figueirense[11], com a missão de livrá-lo do rebaixamento. Não teve sucesso nela, embora tenha vencido os três jogos em que comandou o time.
Mirassol e Ponte Preta
Depois de disputar parte do Paulistão de 2009 no comando do Mirassol, Pintado foi apresentado na Ponte Preta em 25 de maio. Mais tarde retornaria ao Mirassol, para o Paulistão de 2010. Ele pediria demissão em 13 de março, após derrota em casa que deixou a equipe na 14.ª posição, mas acabou voltando apenas treze dias depois, já que seu substituto, Luís Carlos Goiano, perdeu os dois jogos que disputou. "Fizemos uma reunião, e o Pintado aceitou voltar", explicou o presidente do Mirassol, Édson Ermenegildo. "Era o nome mais à mão depois do pedido de demissão do Goiano."[12] Ao retornar, o técnico disse o que esperava: "Acompanhei atentamente os últimos dois jogos. Espero dar a volta por cima e tirar a equipe da incômoda situação na tabela.[12]
Em 2015, retornou ao Brasil, para comandar o Guarani.[16]
São Paulo
Contratado pelo São Paulo para ser auxiliar técnico, chegou a comandar o time interinamente em 2017, após a demissão do técnico Rogério Ceni, mas acabou dispensado da comissão técnica com a contratação de Dorival Júnior.[17]
Terceira passagem pelo São Caetano
Pintado ficou sem clube até 6 de fevereiro de 2018, quando a diretoria do São Caetano anunciou sua terceira passagem pelo clube. Ele chegou com o objetivo de reabilitar o Azulão no Estadual, após vencer apenas uma partida sob o comando anterior.[18] No início de março, com a melhora da equipe e dos números sob o comando de Pintado, o São Caetano garantiu vaga na Série D de 2019, competição que disputara pela última vez em 2015, depois de empatar com o Botafogo de Ribeirão Preto e conquistar vaga nas quartas de final do Paulistão.[19] Após a boa campanha que o São Caetano realizou no Estadual, sendo eliminado pelo São Paulo nas quartas de final, Pintado teve o reconhecimento pela diretoria do clube, que renovou seu contrato até 2020. Ele comandou o clube do ABC Paulista em nove jogos, obtendo quatro vitórias, três empates e apenas duas derrotas.[20][21][22]
Água Santa
Em 31 de janeiro de 2020, foi anunciado como novo treinador do Água Santa.[23]
Em 19 de junho de 2024, retornou ao comando do Guarani para comandar o clube na Série B.[29] Foi demitido em 26 de julho de 2024, após 6 jogos, com 3 empates e 3 derrotas, com um aproveitamento de 16.6%.[30]