Philippe Hecquet (Abbeville, 11 de fevereiro de 1661 – Paris, 11 de abril de 1737) foi um médico e escritor francês.
É autor de Médecine des pauvres, De L'indécence aux hommes d'accoucher les femmes, La médecine, la chirurgie et la pharmacie des pauvres. Foi um notável apologista do vegetarianismo.[1]
Voltaire escreveu no Dicionário filosófico (1764):
- "Sabe-se que Pitágoras, que estudou com os brâmanes a geometria e a moral, adoptou a sua doutrina humana e trouxe-a para a Itália. Muito tempo a seguiram os seus discípulos: os célebres filósofos Plotino, Jâmblico e Porfírio, recomendaram-na e até mesmo a praticaram, posto que seja muito raro fazer aquilo que pregamos. A obra de Porfírio sobre a abstinência de carnes animais, escrita pelo meado do nosso terceiro século, é muito estimada dos eruditos mas não fez mais discípulos entre nós que o livro do médico Hecquet."[2]
Referências
Bibliografia
- Rod Preece, Sins of the flesh: A History of Ethical Vegetarian Thought , University of British Columbia Press, 15 Jun 2009, p. 177.
- Jim Chevallier, Après Moi, Le Dessert: A French eighteenth century vegetarian meal, Volume II, CreateSpace, 2009.
- Howard Willims, Carol J. Adams (int.), The Ethics of Diet: A Catena of Authorities Deprecatory of the Practice of Flesh-Eating , University of Illinois Press, 2003.
Ligações externas