Conhecido mundialmente por utilizar tecnologias de última geração, segundo Castelnou, Eisenman criou o chamado "objeto axonométrico", que representa a obra arquitetônica com um nó sintático que revela as formas, mas confunde a mente devido à distorção do ponto de fuga. Sua arquitetura se caracteriza pelo uso de formas geométricas e orgânicas que se cruzam entre planos e estruturas, onde vigamentos, perfis e superfícies são rebatidos e cortados.
A partir de 1967, começa a fazer diversas pesquisas nos projetos das casas I a XI, experimentando assim diferentes metodologias compositivas, das quais a principal, é a trama ou espécie de grade cartesiana, que até hoje utiliza para compor volumetria e dividir seus espaços.
Para Eisenman, espaço, função e mobiliário devem ser estruturados a partir de um sistema mental coordenado. Desta forma, tornou-se um dos precursores da arquitetura desconstrutivista, na década de 1980. Foi diretor do IAUS, em Nova York, em um período onde trabalhou junto com Rem Koolhaas.[1]
Finding aid for Peter Eisenman architectural drawings for House VI, 1972. Getty Research Institute, L Los Angeles. Número de acesso 920049. Sessenta e três desenhos arquitetônicos a lápis, caneta e marcador em papel documentam o desenvolvimento do projeto da Casa VI, um dos mais importantes projetos polêmicos iniciais de Peter Eisenman. (em inglês)