Pedro Augusto de Lima (Porto, 1842 — Lisboa, 1883) foi um poeta português de formação romântica que começou por se evidenciar na revista A Grinalda (1864), altura em que escreveu um drama em versos inspirado no Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano, cujo poema serviu de libreto à ópera do compositor Miguel Ângelo, e lhe angariou grande notoriedade poética. Também se dedicava à pintura.
Pedro de Lima era enjeitado. Nunca soube quem era a sua mãe, nem o seu pai. E foi essa dor que ele arrastou consigo até à morte, descrendo em Deus, na esperança de viver, e em tudo; o que o terá levado, certamente, à loucura.[carece de fontes]
Foi funcionário dos CTT do Porto, tendo sido admitido em 25 de Abril de 1865.[1]
Além do já citado drama, deixou ainda Ocasos, um esboço biográfico de Guilherme Braga, seu particular amigo, e vária colaboração jornalística dispersa pelos jornais e revistas: A Esperança[2] (1865-1866), A Mulher[3] (1879), Harpa, Mosaico, Grinalda, Museu Ilustrado e Renascença.
Era pai do pintor e poeta Ângelo de Lima que, como ele, também morreria louco.
Ver também
Referências