Parma ou pármula era um escudo romano de forma arredondada e bastante leve, porém muito resistente, utilizado por cavaleiros ou infantes com armadura leve (vélites e leves). Era pequeno, medindo apenas 91 centímetros,[1] e tinha uma estrutura de ferro para reforçá-lo e às vezes pedras preciosas para adorno. Na dança pírrica, o parma foi erguido acima da cabeça dos soldados e espancado com uma espada de modo a emitir um alto ruído de toque. O termo parma por vezes foi aplicado para o cetra, outro tipo de escudo circular pequeno que assemelhava-se a este escudo.[2]
Virgílio, em sua Eneida, em certa passagem associa o termo ao clípeo do Paládio, pois, sendo pequena a estátua, o escudo também o era em proporção.[3] No Museu Woodwardian havia um parma votivo, gravado e dourado, no qual há uma representação provável do saque de Roma em 387 a.C. por Breno e sua recuperação por Marco Fúrio Camilo nas bordas e uma bossa com uma face grotesca com chifres de carneiro, folhagens e uma barba torcida. Provavelmente fora feito no reinado de Cláudio(r. 41–54) ou Nero(r. 54–68).[2]
Adkins, Lesley; Adkins, Roy A. (2004). Handbook to Life in Ancient Rome. [S.l.]: Infobase Publishing. ISBN0816074828A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
Smith, Sir William; Cheetham, Samuel (1875). Dictionary of Greek and Roman Antiquities. [S.l.]: Little, Brown and CompanyA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)