Paolo Giustiniani Moneglia (Génova, 1506 – Génova, 1586) foi o 67.º Doge da República de Génova.
Biografia
A 6 de outubro de 1569 Giustiniani Moneglia foi eleito o novo Doge da República de Génova, o vigésimo segundo desde a reforma bienal e o sexagésimo sétimo da história republicana. O seu mandato de dois anos foi caracterizado por períodos de embates entre as duas principais facções nobres e por episódios de fome que forçaram o Doge e o Senado a buscar novas fontes de abastecimento. Entre a sua gestão "acima das partes", apesar de pertencer à chamada "nova" nobreza, ele também sugeriu a nomeação em 1570 de Alexandre Sauli como bispo da diocese de Aleria (actual Alta-Córsega).[1]
Depois de o mandato ter terminado a 6 de outubro de 1571, Paolo Giustiniani Moneglia continuou a servir ao estado genovês até à sua morte em Génova, em 1586. O seu corpo foi enterrado na igreja de Santa Maria di Castello.[1]
Foi casado com Settimia Invrea, filha do futuro doge Silvestro Invrea, teve uma filha chamada Caterina.[1]
Referências
- ↑ a b c Mario Mercenaro, Sergio Buonadonna. Rosso doge. I dogi della Repubblica di Genova dal 1339 al 1797 (em italiano). [S.l.]: De Ferrari
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Doges eleitos vitaliciamente (1339-1528) | | |
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Doges eleitos bienalmente (1528-1797) | |
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