O primeiro arquiteto encarregado das obras foi Gianlorenzo Bernini, que foi substituído, em 1644, por Francesco Borromini, preferido do papa Inocêncio X. A fachada, de Borromini, está organizada em torno de poderosas pilastras entre as quais se abrem janelas laterais, côncavas, em contraste com a central, que é convexa. Uma pronunciada cornija separa o piano nobile do sótão. A sua porção central é, por sua vez, côncava. Por causa deste contínuo movimento entre formas côncavas e convexas na fachada, este palácio é considerado um dos mais importantes exemplos da arquitetura barroca de Roma.
O palácio, que abrigava a coleção etnográfica-missionária do Museu Bórgio, que depois foi levada para o Vaticano, só pode ser visitado através de apontamento prévio. No interior está ainda a Cappella dei Re Magi, também de Borromini.
Atualidade
Em 2010, o palácio se viu envolvido numa questão judicial porque o cardealCrescenzio Sepe, prefeito da congregação entre 2001 e 2006, foi citado pelo Ministério Público de Perúgia juntamente com o ex-ministro dos transportes, Pietro Lunardi, por causa de suspeitas e incongruências sobre a manutenção da fachada do palácio na Piazza di Spagna[1]. A ação está em curso.