Otão governou desde 1144, junto com seu pai. Ele não assumiu oficialmente o título de marquês de Brandemburgo até a morte de Alberto, em 1170, mas, já em 1144, é mencionado com esse título junto com seu pai em documentos reais, embora o próprio Alberto não o tenha reivindicado até 1157. Pai e filho juntos moldaram a política da Casa de Ascânia, e os dois são mencionados frequentemente juntos nos documentos da época. Os dois eram acompanhados em muitos casos pelos irmãos de Otão, especialmente Hermano, o segundo mais velho. Otão sobreviveu a seu pai, que viveu até os setenta anos (muito além da expectativa de vida da época), mas por apenas quatorze anos.
Marquês uno
No tempo em que assumiu o governo, o Margraviato de Brandemburgo ainda não correspondia à atual região de mesmo nome. Era formado essencialmente pela parte leste de Havelland e pelo planalto de Zauche. Nos 150 anos seguintes, sob o domínio de Ascânia, o margraviato se expandiria, mas durante a era de Otão, seu objetivo principal era estabilizar e assegurar o margraviato intensificando o povoamento das regiões sob seu domínio.
Abadia de Lehnin
Em 1180, Otão fundou a Abadia de Lehnin em Zauche como o primeiro mosteiro do margraviato, no qual seu corpo seria sepultado quatro anos depois. O mosteiro cisterciense tornou-se lar e mausoléu da Casa de Ascânia e, posteriormente, da Casa de Hohenzollern.
O mosteiro rapidamente se transformou numa abadia rica e reforçou a posição de Ascânia tanto por seu significado econômico quanto pelo trabalho missionário para os eslavos. Na época em que o mosteiro foi secularizado, em 1542, ele possuía, entre outras coisas, 39 vilas e cidade de Werner.
Referências
↑ abcClare, Israel Smith (1893). Nineteenth century (em inglês). V. Chicago: Unrivaled Publishing Company. p. 1870