Otão I de Brandemburgo

Monumento a Otão I.

Otão I (c. 1128 - 7 de março de 1184) foi o segundo marquês de Brandemburgo, de 1170 até sua morte.[1][2][3]

Biografia

Otão (ou Oto) era o filho mais velho de Alberto I, que fundou o margraviato de Brandemburgo, em 1157, e de Sofia de Wizenburgo.[1][2][3]

Pribislau de Hevelli lhe serviu de padrinho de batismo e deu as terras do planalto de Zauche fronteiriças às possessões de Brandemburgo na ocasião.

Em 6 de janeiro de 1147, casou-se com Judite da Polônia, esposa divorciada de Ladislau da Hungria, filha de Boleslau III, príncipe da Polônia, com quem teve três filhos:

Após a morte de Judite, por volta de 1175, Otão casou-se com Ada da Holanda, filha de Florêncio III, conde da Holanda.

Marquês de Brandemburgo

Co-governador

Otão governou desde 1144, junto com seu pai. Ele não assumiu oficialmente o título de marquês de Brandemburgo até a morte de Alberto, em 1170, mas, já em 1144, é mencionado com esse título junto com seu pai em documentos reais, embora o próprio Alberto não o tenha reivindicado até 1157. Pai e filho juntos moldaram a política da Casa de Ascânia, e os dois são mencionados frequentemente juntos nos documentos da época. Os dois eram acompanhados em muitos casos pelos irmãos de Otão, especialmente Hermano, o segundo mais velho. Otão sobreviveu a seu pai, que viveu até os setenta anos (muito além da expectativa de vida da época), mas por apenas quatorze anos.

Marquês uno

No tempo em que assumiu o governo, o Margraviato de Brandemburgo ainda não correspondia à atual região de mesmo nome. Era formado essencialmente pela parte leste de Havelland e pelo planalto de Zauche. Nos 150 anos seguintes, sob o domínio de Ascânia, o margraviato se expandiria, mas durante a era de Otão, seu objetivo principal era estabilizar e assegurar o margraviato intensificando o povoamento das regiões sob seu domínio.

Abadia de Lehnin

Em 1180, Otão fundou a Abadia de Lehnin em Zauche como o primeiro mosteiro do margraviato, no qual seu corpo seria sepultado quatro anos depois. O mosteiro cisterciense tornou-se lar e mausoléu da Casa de Ascânia e, posteriormente, da Casa de Hohenzollern.

O mosteiro rapidamente se transformou numa abadia rica e reforçou a posição de Ascânia tanto por seu significado econômico quanto pelo trabalho missionário para os eslavos. Na época em que o mosteiro foi secularizado, em 1542, ele possuía, entre outras coisas, 39 vilas e cidade de Werner.

Referências

  1. a b c Clare, Israel Smith (1893). Nineteenth century (em inglês). V. Chicago: Unrivaled Publishing Company. p. 1870 
  2. a b c Rosse, J. Willoughby (1858). An index of dates, a complete index to the enlarged ed. of [J.] Blair's Chronological tables (em inglês). 1. Londres: Henry G. Bohn. p. 108 
  3. a b c The History of Prussia: From the Earliest Times to the Present Day : Tracing the Origin and Development of Her Military Organization. A.D. 1390-1525 (em inglês). Londres: Longman, Greens and Co. 1876. p. 305 

Ligações externas

Precedido por
Alberto I
Marquês de Brandemburgo
1157 - 1205
(com Alberto I)
Sucedido por
Otão II

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