Desde o seu nascimento, o príncipe Otão foi marginalizado devido ao seu estado de saúde precário. Durante os seus breves anos de vida, ocupou-se com o estudo de arte e a aquisição de artefactos da Grécia e Roma antigas para a cidade de Génova que actualmente se encontram em exposição do Museu de Arqueologia Lígure (em italiano: Museo di Archeologia Ligure).
Antonio Orazio Quinzio, s.a.r. o príncipe Odone de Savoia, 1891
Outras peças que Otão coleccionou e doou encontram-na na Galeria de Arte Moderna de Génova que recebeu parte do nome em honra do príncipe. Otão passou os últimos quatro anos da sua vida em Génova, uma vez que o clima ameno desta cidade era benéfico para a sua saúde física débil.
Como intelectual, o príncipe conviveu com várias figuras culturais importantes da época como o escultor Santo Varni, que foi seu conselheiro e amigo, Tammar Luxoro e Pasquale Domenico Cambiaso. Otão morreu aos dezanove anos de idade, no Palácio Real de Génova, pouco antes da madrugada do dia 22 de janeiro de 1866.
Genealogia
Os antepassados de Otão de Saboia em três gerações[1]