Um organ-on-a-chip (OC) é um chip tridimencional multi-canal de cultura de células microfluídicas que simula as atividades, a mecânica e a resposta fisiológica de órgãos e de completos sistemas de órgãos,[1] um tipo de órgão artificial. Constitui o tema de uma importante pesquisa em engenharia biomédica, mais precisamente em bio-MEMS.[2][3] A convergência de labs-on-chips e biologia celular permitiu o estudo da fisiologia humana em um contexto específico de órgão, introduzindo um novo modelo de organismos humanos multicelulares in vitro.[4]
Em 2017, engenheiros biológicos da Universidade de Harvard inventaram um microchip que pode ser revestido com células humanas vivas para testes de drogas, modelagem de doenças e medicina personalizada. O organ-on-a-chip "humano" é um microchip feito de um polímero flexível transparente que contém canais microfluídicos ocos que são revestidos com células humanas vivas, juntamente com uma interface que alinha a superfície interior dos vasos sanguíneos e vasos linfáticos, conhecida como endotélio.[5].
Doenças inflamatórias
Pesquisadores que usam o modelo physiome on-a-chip exploraram o papel das células imunes circulantes na colite ulcerosa e em outras doenças inflamatórias. Eles descobriram que um subproduto metabólico produzido por bactérias que vivem no intestino humano assume um trabalho significativo nessas condições inflamatórias.[6]
Referências