O Ordinariato do Brasil para os católicos de rito oriental é uma Circunscrição eclesiástica católica pessoal para os fiéis de rito oriental sem ordinário próprio, residentes no Brasil.[1] É uma igreja exenta, isto é, diretamente sujeita à Santa Sé e à Congregação para as Igrejas Orientais, sem ser parte de qualquer província eclesiástica. Seu atual ordinário é Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte para o rito latino.
Histórico
O Ordinariado para os fiéis de Rito Oriental foi criado por meio do decreto Cum fidelium, de 14 de novembro de 1951, da Congregação para as Igrejas Orientais, durante o pontificado de Pio XII.[2] Progressivamente, algumas comunidades católicas orientais passaram a erigir suas próprias dioceses, diminuindo a abrangência do ordinariato: a Igreja Católica Ucraniana em 1952 (com a criação da Arquieparquia de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos) através da bula Qui divino consilio, do Papa João XXIII;[3] e, em 1971, a Igreja Melquita e a Maronita, com a bula Quod providente, do Papa Paulo VI.[4] Em 1981, por fim, a constituição apostólica America Latina atque Foederatae Civitates Mexicanae ergueu o Exarcado Apostólico para os fiéis de Rito Armênio residentes na América Latina e México, com sede na única paróquia da Igreja Católica Armênia do Brasil, em São Paulo.[5][6]
Hoje, a atividade do Ordinariato se resume à pequena comunidade católica síria (com único sacerdote em Belo Horizonte, com o falecimento do Monsenhor Luiz Awad, o Padre George Rateb Massis)[7][8][9] e à comunidade católica russa, reduzida após a Igreja de Nossa Senhora da Anunciação retornar à Igreja Ortodoxa Russa. Tanto que, em 2010, o Ordinariato passou a ficar sob o encargo do bispo de Belo Horizonte, Dom Walmor de Azevedo, já que a atividade principal é junto aos siríacos católicos.
Ordinários
Referências