É nativa do sudoeste da América do Norte até a América Central e possui 22 gêneros e 657 espécies descritas.[1] Sendo de ocorrência tropical e subtropical, o qual estão distribuídas em mais de 60 espécies entre os diferentes biomas.
Uma espécie bastante conhecida dessa família é Fuchsia hybrida, vulgarmente conhecida como brinco-de-princesa, que apresentam predominantemente ramos pendentes, havendo também variações com outras plantas levemente eretas.
O principal gênero desta família é Ludwigia, com mais de 80 espécies descritas, sendo que destas, cerca de 45 espécies estão contidas na América do Sul e são encontradas preferencialmente em ambientes úmidos e alagados, praias ou altitudes elevadas.
Morfologia
As plantas dessa família apresentam saco embrionário com 4 núcleos, em suas células germinativas há ráfides contendo oxalato de cálcio, células vegetativas com ráfides, esporângios com septos e pólen em formato de pérola, contendo viscina. As folhas são opostas e dentadas,[1] além de conter estípulas no caule. As flores são tetrâmeras e dialipétalas, possuem também ovário ínfero e hipanto unindo o cálice, corola e estames. Apresentam sementes pequenas e grãos de pólen isolados ou em tétradetetragonal[2] com grandes poros.
A filogenia dessa família demanda novos estudos e atualizações.[3] De todo modo, sabe-se que Onagraceae é uma família monofilética que inclui Ludwigia.
Os gêneros Ludwigia L., Fuchsia L., Epilobium L. e Oenothera L. compõem a família das Onagraceae no território brasileiro. Destes, Ludwigia é amplamente distribuída em todos os estados. Espécies do gênero Oenothera são facilmente encontradas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Já espécies do gênero Epilobium estão presentes apenas no Sul do país, sobretudo nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Indivíduos do gênero Fuchsia são observados nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Essa família também tem ocorrência confirmada em ilhas oceânicas[5] como Fernando de Noronha.