Em 2004, ele foi escolhido como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Ele também é um colaborador do canal Bloomberg Television[5] e é um colunista para a revista Newsweek. Ferguson foi conselheiro do candidato presidencial americano John McCain, em 2008, apoiou Mitt Romney em 2012 e foi crítico da presidência de Barack Obama.[6][7] Na Europa, ele defendeu o movimento em favor do Brexit, em 2016, apoiou Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita à presidência da França, e ainda apoiou uma maior aproximação dos Estados Unidos, da Rússia e da China, aconselhando o presidente americano Donald Trump a cultivar bons laços com o presidente russo Vladimir Putin e o chinês Xi Jinping.[8] Em 2013, recebeu o Prêmio Ludwig Erhard de jornalismo económico.
Ferguson foi casado com a jornalista inglesa Susan Douglas de 1987 a 2011, com quem teve três filhos: Felix, Freya e Lachlan.[9] Ainda em 2011, ele começou a namorar a ativista holandesa, de origem somali, Ayaan Hirsi Ali.[10] Os dois casaram-se no mesmo ano e têm dois filhos.[11]
Primeiros anos
Ferguson nasceu em Glasgow, Escócia, no dia 18 de Abril de 1964. Filho do médico Dr. James Campbell Ferguson e da professora de física Molly Archibald Hamilton.[12][13] Ele estudou na Academia de Glasgow (The Glasgow Academy).[14] Tendo sido criado, e mantendo-se, ateu.[15]
Ferguson afirma que o pai lhe incutiu um forte sentido de autodisciplina e uma moral de trabalho, enquanto que a mãe encorajou o seu lado criativo.[16] E que o seu avô materno, jornalista, o encorajou a escrever.[16] Ferguson aponta para a sua leitura do livro Guerra e Paz como razão para ter decidido estudar história em vez de inglês na universidade.
Universidade de Oxford
Ferguson recebeu uma bolsa para estudar em Magdalen College, Oxford.[17] Lá, ele escreveu um filme estudantil de 90 minutos intitulado The Labours of Hercules Sprote e travou amizade com Andrew Sullivan, que partilhava o seu interesse em políticas de direita e música punk.[18] Em 1982, ele havia-se tornado em Thatcherita. Em 1985, ele graduou-se com um grau de first-class honours em história.[17]
Ferguson estudou entre 1987 e 1988 em Hamburgo e Berlim. Em 1989, recebeu o doutoramento da universidade Magdalen College, Oxford, sendo a sua dissertação intitulada "Business and Politics in the German Inflation: Hamburg 1914–1924".[19]
Universidade de Cambridge
Ferguson continuou a sua educação e pesquisa na Universidade de Cambridge, trabalhando como investigador no Christ's College, Cambridge. É durante este período que ele completa a maior parte da pesquisa e escrita do seu primeiro livro. Depois disto, ele mudou-se para Peterhouse, a mais antiga e tradicional faculdade de Cambridge.
↑Ferguson, Niall (4 de janeiro de 2008). "Niall Ferguson on Belief". Big Think. Consultado a 17 de junho de 2012. Gravado a: 31 de outubro de 2007.
↑ abDuncan, Alistair (19 de março de 2011). "Niall Ferguson: My family values". The Guardian. Guardian News and Media.
↑ abNiall Ferguson, Senior Fellow Archived 20 July 2008 at the Wayback Machine. Hoover Institution, 30 de novembro de 2011.
↑Robert Boynton "Thinking the Unthinkable: A profile of Niall Ferguson", The New Yorker, 12 de abril de 1999.
↑Dissertation Abstracts International: The Humanities and Social sciences. 53. University Microfilms. 1993. p. 3318.
↑"LSE IDEAS appoints Professor Niall Ferguson to chair in international history". London School of Economics. 25 de março de 2009. Arquivado doe original a 28 de março de 2010. Consultado a 17 de junho de 2012. Philippe Roman Chair in History and International Affairs, for 2010–2011