O museu está localizado na cidade espanhola de Oviedo, capital asturiana, no bairro antiguo, em três edifícios conhecidos como Palacio de Velarde, Casa de Oviedo-Portal e Casa de Solís-Carbajal,[3] entre a Calle Rúa e Santa Ana.
Suas primeiras obras foram provenientes da chamada Diputación Provincial de Oviedo, que existiu entre 1835 e 1982 e era a comissão governamental que geria a região.[4] Depois foi por meio de compras, doações, heranças e depósitos que a coleção aumentou. A coleção Pedro Masaveu Peterson foi uma das que mais agregaram ao museu.
Em 2015 e depois de oito anos de reformas interrompidas pelo aparecimento de restos romanos e medievais, inaugurou-se o ampliação do museu, que ficou à cargo do arquiteto navarro Francisco Beloqui Mangado, duplicando sua área de superfície (de 4000 a quase 8000 metros quadrados).[5]
O início do Museo de Bellas Artes data de 1969. Na ocasião, foi constituída a Fundação Pública “Centro Provincial de Bellas Artes” (que depois viria a se chamar “Centro Regional de Bellas Artes”). A exposição só foi inaugurada em 1980 e contava, na ocasião, com sete salas e cerca de 78 obras.
Visitas
O Museo de Bellas Artes fica aberto durante o Horário de Inverno de terça a sexta-feira, das 10h30 às 14h e das 16h30 às 20h30. Aos sábados das 11h30 às 14h e das 17h às 20h. Em domingos e feriados, das 11h30 às 14h.
Durante o Horário de Verão, especificamente nos meses de julho e agosto, o museu funciona de terça a sábado, das 10h30 às 14h e das 16h às 20h. Em domingos e feriados, entre 10h30 e 14h30.
Apostolado cheia de El grega, Como conocido Apostolado de San Feliz, a por quien El Marques perteneció; um de los tres existentes en el mundo (los otros dos están en Toledo)[7]
Obras do vanguardismo temprano, com destaque para as de Picasso (Mosquetero e amorcillo), Luis Fernández (Rosa con vela), Salvador Dalí (Metamorfosis de ángeles en mariposa) e María Blanchard.
Vidros da fábrica de gijonesa La Industria, fundada em 1844, e cuja enorme produção inclui seus vasos opalinos, três luxuosos jarros com retratos dos três fundadores da fábrica. Enfatiza a história e cultura das Astúrias, por ser a criadora da garrafa de cidra que conhecemos hoje.
Fábrica de louça La Asturiana, fundada por Mariano Suárez Pola em Gijón, 1874.
Fábrica de louça de San Claudio, fundada em 1901 e que atualmente segue em funcionamento, com fama internacional.
Fábrica de louça de Sargadelos, Lugo, fundada em 1805 por um asturiano.
Outras fábricas espanholas de louça, como La Cartuja e San Juan del Aznalfarache de Sevilla, Moncloa e Vallecas en Madrid e Vargas en Segovia.
Algumas amostras de louça europeia.
Antiga máquina de fabricação de louça feita em Oviedo no anos 20.
Arte asturiana e do resto da Espanha do final do século XIX.
A coleção ainda conta com obras das artistas mulheres mais importantes da história, como Sofonisba Anguissola, Angelica Kauffmann, Ana y Francisca Meléndez y María Blanchard.
Destcam-se também artistas espanhóis e asturianos, como Luis Fernández de la Vega, Antonio Solá, Elías Martín Riesco, Agustín Querol, Francisco Pérez del Valle, José Gragera, Pablo Gargallo, Baltasar Lobo, Faustino Goico-Aguirre, Manuel Álvarez-Laviada, Sebastián Miranda, Antón, Víctor Hevia, César Montaña, Amador, Rubio Camín e Navascués.
Na seção de artes industriais, há mais de 5.000 de copos, louças e placas calcográficas, com estampas de fábricas com La Industria, La Asturiana, San Claudio e Real Fabrica de Sargadelos.[8]
Biblioteca
O Museo de Bellas Artes de Asturias também conta com um biblioteca, que tem acervo formado por coleções sobre arte asturiana, entre monografias, documentos históricos, obras referenciadas e publicações diversas, totalizando mais de 30.000 volumes e 500 títulos. Os livros não tratam somente de pintura, mas de outras modalidades artísticas e museologia, conservação, restauração e viagens sobre a Espanha. Estão juntadas a estas publicações os acervos do historiador Diego Angulo, que foi adquirido em 1995, dos artistas Amador e Luis Fernández, do empresário Mariano Suárez-Pola, e dos arquitetos Juan Vallaure, Julio Galán Gómez e Julio Galán Carvajal.[9]
↑Sociedad Estatal para la Gestión de la Innovación y las Tecnologías Turísticas (SEGITTUR). «Museo de Bellas Artes de Asturias, Oviedo» (em espanhol). Consultado em 21 de março de 2012