Museo dell'Opera del Duomo (Orvieto)

 Nota: Se procura pelo Museo dell'Opera del Duomo de Florença, veja Museo dell'Opera di Santa Maria del Fiore.
Museo dell'Opera del Duomo
Museo dell'Opera del Duomo (Orvieto)
Tipo museu de arte, museu de arte moderna, diocesan museum, museu particular
Visitantes 37 892, 32 803, 194 780, 303 241
Acervo 265, 250
Área 1 000 metro quadrado
http://www.opsm.it Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 12°7'E, 42°43'0.52_N_12_7_E, 42°43'0.52_E 42° 43' N, 12°7'E, 42°43'0.52" N 12° 7' E, 42°43'0.52" E{{#coordinates:}}: latitude inválida
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Localização Orvieto - Itália
Patrimônio Herança nacional italiana

O Museo dell'Opera del Duomo é um museu de arte da cidade de Orvieto, na Itália.

O museu tem origens no século XIX e, inicialmente, apareceu como um "gabinete de maravilhas", com uma única sala contendo pinturas, esculturas e paramentos litúrgicos pertencentes em sua maioria à catedral, à qual foram acrescentadas doações de particulares e os depósitos da cidade. Documentos de 1848 falam de uma exposição de vários objetos de arte, acumulados ao longo do tempo na Opera e em depósitos localizados no Palazzo della Fabbrica para evitar a deterioração e torná-los visíveis para os artistas que vinham admirar a Catedral.[1]

Mais tarde, em 1875, o Camerlengo Francesco Pennacchi expressou claramente uma intenção de criar um pequeno museu no escritório da Administração no Palazzo della Fabbrica para a conservação das obras existentes na sacristia e aquelas que ele recolhia. Já em 1879 essa coleção de objetos de arte, então a única em Orvieto, havia se tornado um importante ponto de referência para iniciativas semelhantes. O Ministério da Educação, através do conde Eugenio Faina, Inspetor das ruínas e monumentos do distrito de Orvieto, depositou no Palazzo della Fabbrica o material arqueológico de propriedade do governo, uma vez que um novo museu não poderia senão surgir como um apêndice do museu já existente.[1]

Sob a presidência do engenheiro Carlo Franci intensificou-se a coleta de objetos encontrados na área de Orvieto para impedir a venda e dispersão, e foi aberto ao público o Museo Etrusco-Medioevale dell'Opera, inaugurado em 9 de junho 1882. Da simples acumulação e conservação passou-se a uma administração verdadeiramente museal, com a revisão do inventário e elaboração de bibliografias e catálogos. A partir de 1897 a crescente necessidade de espaço devido ao aumento contínuo de material, impôs a transferência das coleções do Palazzo della Fabbrica para o grande salão no piso superior do Palazzo Soliano, incorporando também peças que estavam sendo removidas da catedral.[1]

Depois de uma ampla reestruturação nas coleções e estrutura física, em 2008 o Palazzo Soliano passou a ser o Museo Emilio Greco, integrado ao circuito do Museo dell'Opera del Duomo e preservando a coleção pessoal de obras do artista que foi o autor das atuais portas de bronze da catedral, enquanto que o Palazzo Papale, anexo, construído na Idade Média, foi transformado em espaço expositivo para a coleção permanente do Museo dell'Opera. Algumas peças são expostas também na Igreja de Santo Agostinho e o museu continua responsável pela preservação do acervo artístico ainda localizado na catedral.[1][2]

Sua coleção inclui obras de importantes artistas da história da arte local e também italiana, como Arnolfo di Cambio, Simone Martini, Spinello Aretino, Luca Signorelli, Cesare Nebbia, Girolamo Muziano e Giovanni Lanfranco.[3]

Referências

Ligações externas

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