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No espaço as mulheres enfrentam muitos dos mesmos desafios dos homens: dificuldades físicas por condições não terrestres e estresse psicológico por causa da isolação e separação. Estudos científicos em anfíbios femininos e mamíferos não-humanos geralmente não apresentam algum efeito adverso em missões curtas.
Mulheres no programa espacial
Apesar de a primeira mulher ido ao espaço em 1963, bem cedo na exploração espacial tripulada, demoraria outros 20 anos até que outra voasse. Enquanto algumas norte-americanas passaram pelo processo de seleção de astronautas no começo da década de 1960 - e passaram - elas não eram elegíveis como astronautas: todos os astronautas deviam ser pilotos de teste do exército, uma carreira que não estava disponível para as mulheres na época.[1]
A NASA abriu o programa espacial para candidatas em 1978, em resposta às novas leis contra discriminação da época. Quando Sally Ride se tornou a primeira mulher astronauta dos EUA a ir ao espaço, a imprensa perguntou-lhe sobre o seu sistema reprodutor e se ela choraria caso algo desse errado.[2]
Mulheres com filhos também enfrentam perguntas sobre como elas se comparariam com as expectativas tradicionais de maternidade.[3]Shannon Lucid, uma do primeiro grupo de astronautas norte-americanas, lembra de perguntas da imprensa sobre como seus filhos lidariam com ela sendo uma mãe no espaço.[4] Geralmente as mulheres são esperadas como sendo as únicas responsáveis pela criação dos filhos, o que pode impactar suas carreiras.[5]
Os Estados Unidos não tiveram uma mulher no espaço até 1983, quando a astronautaSally Ride foi lançada com a sétima missão do Ônibus Espacial. Desde então, mais quarenta norte-americanas voaram ao espaço. Muitas serviram nos vários voos do Ônibus entre 1983-2011.
Sallt Ride foi a terceira mulher no geral a ir ao espaço.[6] Ride serviu no STS-7 de 18 até 24 de junho de 1983.[6]Judith Resnik foi a segunda norte-americana e a quarta mulher no geral no espaço, como especialista de missão da viagem inicial do Discovery, de agosto até setembro de 1984,[8] morrendo menos de um ano e meio depois quando o Ônibus Espacial Challenger foi destruido. A primeira norte-americana numa AEV foi Kathryn ("Kathy") Sullivan na STS-41-G, lançada dia 11 de outubro de 1984.[6] A primeira mulher a participar como tripulante duma expedição na ISS foi Susan Helms, na Expedição 2, que durou de março até agosto de 2001.[6] A astronauta norte-americana Kathleen Rubins se tornou a 60.ª mulher a voar ao espaço quando foi lançada para a Estação Espacial Internacional em 6 de julho de 2016, sevindo como engenheira de voo nas expedições 48 e 49.[9] Ela retornou em outubro de 2016, tendo passado 12h, 46m em AEV e 115d, 12h e 46m no espaço como parte dessas missões.[10] Durante sua estadia na ISS, ela também conduziu vários experimentos, incluindo alguns na área de biologia.[10] Ela foi a primeira pessoa a sequenciarDNA no espaço.[11]
Além de cidadãs dos EUA, foguetes norte-americanos também lançaram astronautas internacionais. Roberta Bondar (em 1992) e Julie Payette (em 1999 e 2009) do Canadá, Kalpana Chawla da Índia (1997 e 2003), Chiaki Mukai (em 1994 e 1998) e Naoko Yamazaki (2010) do Japão voaram como parte do programa espacial dos EUA.
Um número de outras mulheres de alto nível contribuíram para o interesse nos programas espaciais. No começo dos anos 2000, Lori Garver iniciou um projeto para aumentar a visibilidade e viabilidade do voo espacial privado com o projeto "AstroMom". Ela esperava preencher um assento não usado na Soyuz com destino à Estação Espacial Internacional pois "...criar uma civilização espacial é uma das coisas mais importantes que poderíamos fazer em nossas vidas.”[12]
Outra canadense é Julie Payette de Montreal. Payette foi parte da tripulação da STS-96, no Ônibus Espacial Discovery, de 27 de maio até 6 de junho de 1999. Durante a missão, a tripulação realizou a primeira acoplagem manual do Ônibus com a Estação Espacial Internacional, e entregaram quatro toneladas de logística e suprimentos para a estação. No Endeavour, em 2009 para a STS-127, Payette serviu como especialista de missão. Sua responsabilidade principal era de operar o braço robótico Canadarm, a partir da estação espacial.[14] Payette jurou como a 29º Governadora-geral do Canadá em 2 de outubro de 2017.
Japão
Em 1985, Chiaki Mukai foi selecionada como uma das três candidatas japonesas a Especialista de Carga para o First Material Processing Test (Spacelab-J) que voou na STS-47 em 1992. Ela também serviu como especialista de carga suplente para a missão Neurolab (STS-95). Mukai marcou mais de 566 horas no espaço. Voou a bordo da STS-65 em 1994 e STS-95 em 1998. Ela é a primeira japonesa no espaço e a primeira pessoa de cidadania japonesa a voar duas vezes.[15]
Naoko Yamazaki se tornou a segunda japonesa no espaço ao ser lançada no dia 5 de abril de 2010. Yamazaki voou no Discovery como parte da missão STS-131. Ela retornou em 20 de abril de 2010.[16][17][18][19] Yamazaki trabalhou nos projetos de desenvolvimento do hardware da ISS nos anos 90. Ela é uma engenheira aeroespacial que também tem um mestrado nessa área.[20] Ela foi selecionada como candidata em 1999 e foi certificada em 2001.[20] Ela era uma especialista de missão ao voar em 2010 e passou 362 horas no espaço.[20] Yamazaki trabalhou em robótica e passou pela transição através da reorganização da organização de voo espacial Japonês em 2003, quando NASDA (National Space Development Agency of Japan) se fundiu com ISAS (Institute of Space and Astronautical Science) e NAL (National Aerospace Laboratory of Japan).[20] A nova organização foi chamada de JAXA (Japan Aerospace Exploration Agency).[20]
As primeiras candidatas a taikonautas da China, escolhidas em 2010 das patentes de piloto de caça, eram requeridas que fossem mães casadas.[21] Os chineses declararam que mães casadas eram "mais fisica e psicologicamente maduras" e que a regra de que elas deveriam ter filhos era devido a preocupações de que o voo espacial iria afetar seus órgãos reprodutores (o que inclui os embriões).[21] A natureza desconhecida dos efeitos do voo espacial nas mulheres também foi notada.[21] Entretanto, o diretor do Centro de Astronautas Chineses declarou que o casamento é uma preferência, não uma limitação rigorosa.[22] Parte do motivo do rigor era pelo motivo desse ser a primeira seleção de taikonautas que eles conduziram e estavam tentando ser "extra cuidadosos".[21] A primeira taikonauta da China, Liu Yang, era casada, mas não tinha filhos na época de seu voo em junho de 2012.[23][24]
Especialista de Carga Christa McAuliffe e Especialista de Missão Judith Resnik se tornaram as primeiras mulheres a morrerem numa missão espacial quando o Ônibus Espacial Challengerexplodiu a menos de dois minutos após o lançamento, com a perda de todos a bordo.[27][28][29][30][31]
As astronautas são sujeitas aos mesmos efeitos físicos gerais do voo espacial que os homens. Estes incluem as mudanças fisiológicas devido a microgravidade, tais como perda de massa óssea e muscular, ameaça à saúde pelos raios cósmicos, perigos devido ao vácuo e temperatura e estresse psicológico.
Os relatórios iniciais da NASA argumentaram que a menstruação poderia criar um risco sério contra a saude, além de ter um efeito negativo na performance, apesar de agora ser visto como algo rotineiro.[33][34]
Tanto os homens quanto as mulheres são afetados pela radiação. Entretanto, devido aos modelos de risco usados atualmente para câncers endometrial, de ovário e de mamas, as mulheres da NASA só podem passar metade do tempo no espaço que os homens, o que limita suas opções de carreira em comparação.[35]
Estudo científico da gravidez no espaço
Gravidez
A NASA não permitiu que astronautas gravidas voassem ao espaço,[40] e não houve mulheres grávidas no espaço.[41] Entretanto, vários experimentos científicos já lidaram com alguns aspectos da gravidez.[41]
A exposição pela radiação é uma preocupação. Para viagens aéreas, a Administração Federal de Aviação dos EUA recomenda um limite total de 1 mSv para uma gravidez, e não mais que 0,5 mSv por mês.[42]
Astronautas nas missões Apollo e Skylab receberam uma média de 1,2 MSv/dia e 1,4 mSv/dia respectivamente.[43] A exposição na EEI é uma média de 0,4 mSv por dia[43] (150 mSv por ano), apesar da mudança frequente de tripulações minimizarem o risco para individuais.[44] Um estudo publicado em 2005 no International Journal of Impotence Research relatou que missões de curta durações (não mais que nove dias) não afetavam "a habilidade das astronautas de conceberem e carregarem crianças saudáveis." [21] Em outro experimento, o sapo Xenopus laevis ovulou com sucesso no espaço.[45]
A proteção contra radiação é um problema para a colonização espacial, pois os filhos das astronautas podem nascer estereis se a astronauta for exposta por muita radiação ionizante durante os estágios posteriores da gravidez.[46] A radiação ionizante pode destruir os óvulos de um feto feminino no interior de uma mulher gravida, tornando a pessoa infértil quando crescida.[46]
A falta de conhecimento sobre gravidez e métodos anticoncepcionais em microgravidade foi notado no sentido da realização de missões de longa duração.[40]
Enquanto nenhum humano tenha gestado no espaço até 2019, os cientistas já realizaram experimentos em gestação de mamíferos não humanos.[47] As missões espaciais que estudaram a "reprodução e crescimento de mamíferos" incluem o Kosmos 1129 e 1154 e as missões do Ônibus Espacial STS-66, 70, 72 e 90.[48] Um experimento soviético de 1983 mostrou que uma rata que orbitasse enquanto gravida daria a luz para filhotes saudáveis; os filhotes eram "magros e fracos em comparação com os que ficaram na Terra e ficavam um pouco atrás no desenvolvimento mental," apesar de que os filhotes em desenvolvimento eventualmente se equalizassem.[41]
Educação infantil
Uma missão do Ônibus Espacial de 1998 mostrou que as mães roedoras Rattus ou não estavam produzindo leite o suficiente ou alimentando seus filhos no espaço.[49] Entretanto, um estudo posterior com ratas gravidas mostrou que as animais davam a luz de forma bem sucedida e lactavam normalmente.[41]
Até o momento, nenhuma criança humana nasceu no espaço; nem nenhuma criança foi ao espaço.[41] Mesmo assim, a ideia de haver crianças no espaço é levada suficientemente a sério para que alguns tenham discutido como escrever um currículo para crianças em famílias que colonizassem o espaço.[50]
Radiação
Tal como a viagem espacial atual, a viagem área expõe as pessoas numa aeronave a um nível de radiação elevado em comparação com o nível do ar, incluindo de raios cósmicos e de erupção solar.[42]
A FAA dos Estados Unidos requer que empresas aéreas dê informações sobre radiação cósmica para a tripulação e uma recomentação do International Commission on Radiological Protection para o público geral é que não sejam expostos por mais de 1 mSv por ano.[42] Em adição, muitas empresas aéreas não permitem tripulantes grávidas, em resposta à Diretriz Europeia.[42] A FAA tem um limite total recomendado de 1 mSv para uma mulher grávida e não mais que 0,5 mSv por mês.[42]
Partículas massivas também são uma preocupação para astronautas fora do campo magnético terrestre que recebem partículas solares de evento de prótons solares e raios cósmicos galácticos de fontes cósmicas. Estes nuclei de alta energia são bloqueados pelo campo magnético da Terra, mas representam uma preocupação principal de saúde para astronautas viajando para a Lua e qualquer destino além da órbita da Terra. Em particular, ions HZE altamente carregados são sabidos serem extremamente perigosos, apesar dos protons comporem a vasta maioridade dos raios cósmicos galácticos. A evidência indica que níveis de radiação de evento de partículas solares no passado teriam sido letais para astronautas desprotegidos.[52]
Uma viagem para Marte com a tecnologia atual pode ser relacionada com as medidas do Mars Science Laboratory que mostra uma exposição estimada, numa viagem de 180 dias, ser de aproximadamente 300 mSv, que é um equivalente a 24 tomografias ou "15 vezes o limite anual para um trabalhador numa planta nuclear".[53] Os padrões da Alemanha para uma mulher grávida tem um limite de 50 mSv/ano para as gônadas (ovários) e útero, e 150 mSv/ano para as mamas.[54] Para as mulheres grávidas, a radiação aumenta o risco de câncers na infância para o feto.[55]
Um dos problemas com a exposição à radiação no voo espacial para uma mulher grávida é que a criança que elas estariam gerando pode não ser capaz de ter filhos no futuro.[46] Quando a criança ainda está no útero, os órgãos reprodutores são sensíveis à radiação; o feto de qualquer gênero poderia ficar infértil.[46] O feto feminino é vulnerável, pois os óvvulos que são desenvolvidos enquanto a mãe está grávida podem ser danificados. Então, se ela tiver filhos, eles podem ser inférteis devido a exposição a radiação que a mãe passou no útero.[46]
↑ abcdefGarber, Stephen (Julho de 2017) [6 de julho de 2015]. «Women in Space». NASA History Program Office. National Aeronautics and Space Administration. Consultado em 5 de março de 2018
↑ abDunbar, Brian (5 de dezembro de 2016). Whiting, Melanie, ed. «Kathleen "Kate" Rubins (PH.D.) NASA Astronaut». NASA. National Aeronautics and Space Administration. Consultado em 7 de janeiro de 2016
↑Corrigan, Grace George (2000). A Journal for Christa: Christa McAuliffe, Teacher in Space. Lincoln, NE: University of Nebraska Press. p. 123. ISBN9780803264113
↑W., Anderson, Rupert. The cosmic compendium : space medicine. [printer not identified]. [Place of publication not identified]: [s.n.] ISBN9781329052000. OCLC935213314