Pouco se sabe de Moáuia além de algumas campanhas militares. A primeira expedição sua de que há registo ocorreu no verão de 725. Foi levada a cabo em conjunto com um ataque naval de Maimum ibne Mirã contra o Chipre. Segundo as fontes árabes, o exército de Moáuia chegou pelo menos até Dorileia (atual Esquiceir), no noroeste da Anatólia Central, e no seu decurso foram capturados muitos prisioneiros e saqueados várias fortalezas. Há também registo de uma expedição em 726, possivelmente no inverno.[5][6]
Em 727 comandou outra expedição, juntamente com Abedalá Albatal. Albatal começou por tomar e arrasar Gangra (atual Çankırı) e depois, juntamente com Moáuia, tomou a fortaleza de Ateus, avançando posteriormente para Niceia (atual İznik). Apesar do cerco de 40 dias a essa cidade, as tropas árabes não lograram conquistar a cidade.[5][6] Em 728 Moáuia liderou uma expedição no sul da Ásia Menor, ao mesmo tempo que o seu irmão Saíde ibne Hixame comandou uma expedição ao norte. Nenhum dos irmãos parece ter tido grande êxito.[7]
As fontes muçulmanas atribuem a Moáuia a captura da fortaleza de Carsiano, na Capadócia, em setembro ou outubro de 730, mas as crónicas bizantinas de Teófanes, o Confessor referem que isso teria sido da responsabilidade do tio de Moáuia, Maslama ibne Abedal Maleque. No ano seguinte, as suas tropas foram incapazes de penetrar a fronteira, e uma segunda expedição, comandada por Albatal sofreu uma pesada derrota. Em 732, Moáuia logrou chegar com as suas tropas até Acroino.[8]
Em 733 comandou uma expedição na Paflagónia, que se repetiu anualmente durante alguns anos seguintes. Estas incursões penetraram profundamente no interior da Ásia Menor em busca de saque. Uma delas chegou até Sardes, mas aparentemente não foram capturadas quaisquer cidades ou fortalezas.[9] No verão de 737, Moáuia comandou novamente uma expedição no sul, mas segundo Teófanes morreu devido a ter caído do seu cavalo durante uma caçada.[6][10]
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Mu'awiyah ibn Hisham», especificamente desta versão.
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Blankinship, Khalid Yahya (1994). The end of the jihâd state: the reign of Hisham ibn ‘Abd al-Malik and the collapse of the Umayyads (em inglês). Albany, Nova Iorque: State University of New York Press. ISBN0-7914-1827-8
Domingues, José D. García (1997). Portugal e o Al-Andalus. Lisboa: Hugin. ISBN9728310471
Franca, Rubem (1994). Arabismos: uma mini-enciclopédia do mundo árabe. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife
Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate et al. (2013). Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstelltA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
Taha, ‘Abd al-Wahid (1998). The Muslim conquest and settlement of North Africa and Spain. Londres: Routledge. ISBN978-0-415004749
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