Meninos perdidos do Sudão

Crianças em idade escolar no campo de refugiados de Kakuma, no Quênia.

Os meninos perdidos ou garotos perdidos do Sudão[1] refere-se a um grupo de mais de 20.000 meninos dos grupos étnicos nueres e dinkas que foram deslocados ou ficaram órfãos durante a Segunda Guerra Civil Sudanesa (1987–2005). Dois milhões foram mortos e outros foram severamente afetados pelo conflito.[2] O termo foi usado por profissionais de saúde nos campos de refugiados e pode ter sido derivado da história infantil de Peter Pan.[3] Também foi usado para se referir a crianças que fugiram da violência pós-independência no Sudão do Sul em 2011–2013.[4][5]

Os meninos embarcaram em jornadas perigosas para campos de refugiados na Etiópia e no Quênia, onde milhares ficaram abrigados por vários anos. A alguns dos Garotos Perdidos foram oferecidas novas vidas por meio de programas oficiais de reassentamento nos Estados Unidos.[6]

Referências

  1. RODRIGO UCHÔA (4 de março de 2001). «EUA recebem "garotos perdidos" do Sudão». Folha de S.Paulo. Cópia arquivada em 5 de março de 2023 
  2. Lost Boys of Sudan, site oficial do IRC.
  3. «Who are the Lost Boys». The Lost Boys of Sudan in Chicago. BCDEnterprises 
  4. Gettleman, Jeffrey (30 de junho de 2012). «New Wave of 'Lost Boys' Flee Sudan's Lingering War». The New York Times 
  5. Simon Tisdall (5 de julho de 2013). «Fears of a new Darfur as refugees are caught in brute force on Sudan's border». The Guardian. guardian.co.uk 
  6. «Resettlement in the United States». UNHCR (em inglês) 

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