Logo em seguida, Jesus conta a "Parábola da Figueira", que aparece também em Marcos 13 (Marcos 13:28–31) e Lucas 21 (Lucas 21:29–33). Esta parábola, ainda no contexto da profecia da Segunda Vinda, aparece em Mateus 24:32–35. Ela fala sobre o Reino de Deus através de uma figueira, que, quando começa frutificar, é sinal da iminência do que virá a acontecer. Mateus apresenta esta parábola num contexto escatológico[4], como as folhas da figueira, os sinais que ele acaba de revelar no Discurso das Oliveiras imediatamente antes, uma indicação da vinda do Reino de Deus.
Jesus segue afirmando que «Mas daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão só o Pai.» (Mateus 24:36), ressaltando que o momento chegará subitamente, como foi na época do dilúvio de Noé. As pessoas serão pegas de surpresa e somente os vigilantes estarão preparados.
Para reforçar o tema da vigilância, Jesus conta mais uma parábola em Mateus 24:42–51, Marcos 13 (Marcos 13:34–37) e Lucas 12 (Lucas 12:35–48). Em Mateus, a parábola começa com a liminar: «Portanto vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor» (Mateus 24:42). Em outras palavras, o discípulo "deve ficar preparado para vinda de seu Senhor, mantendo-se alerta e acordado no seu posto"[5]. Mesmo que possam haver sinais da Segunda Vinda de Cristo, a hora exata é desconhecida[5]. Logo depois, segue a Parábola das Dez Virgens, que segue esta parábola em Mateus.
A segunda parte da parábola inclui uma advertência de que, "a quem muito é dado, muito será exigido"[5].
↑Steven L. Cox, Kendell H Easley, 2007 Harmony of the GospelsISBN 0805494448 page 172 (em inglês)
↑The Gospel according to Mark by James R. Edwards 2002 ISBN 0851117783 page 390 (em inglês)
↑Gentry, Kenneth L.; Thomas Ice. The Great Tribulation—Past Or Future?: Two Evangelicals Debate the Question. Kregel Academic & Professional, 1999. ISBN 978-0-8254-2901-9