Martinho de Portugal (1485 — 15 de novembro de 1547), foi um arcebispo português, único Arcebispo do Funchal, na sua época, com a maior jurisdição católica do mundo, incorporando os bispados de Angra do Heroísmo, São Tomé, Santiago e Goa. Da sua área seria ainda desmembrada e criada em 1551 a futura Diocese, hoje Arquidiocese de São salvador da Bahia.
Biografia
D. Martinho de Portugal era filho sacrílego de D. Afonso de Portugal, eclesiástico, bispo de Évora, e de Filipa de Macedo. Por sua linha paterna, era descendente de D. João I de Portugal. Assim, era irmão do 1.º Conde do Vimioso[1].
Em 1523, governou a diocese de Viseu em nome de D. Afonso de Portugal, até a chegada de João de Chaves[2].
Em 1525 foi mandado a Roma como embaixador português. Foi depois nomeado núncio apostólico pelo Papa Clemente VII junto de D. João III com poderes de legado a latere nos reinos e domínios da coroa portuguesa[1][3]. No ano de 1532 voltou a Roma, e com a elevação da diocese do Funchal a arquidiocese metropolitana, Dom Martinho foi nomeado arcebispo. Posteriormente, em 1547, foi eleito bispo do Algarve, mas não foi confirmado, porque faleceu[4].
Deixou filhos, com Catarina de Sousa:
Referências
- ↑ a b «Portugal: Dicionário Histórico»
- ↑ O episcopado, por PAIVA, José Pedro (coord. científica), in História da Diocese de Viseu. Viseu; Coimbra: Diocese de Viseu e Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016, vol. 2, pp. 163
- ↑ Conde do Vimioso, pág. 15
- ↑ Conde do Vimioso, pág. 20
- ↑ Genealogia dos Castros que passaram à Índia em 1550, anexo da Genealogia Castro, de PC Marques, 2013, Repositório da Universidade Nova de Lisboa.
Bibliografia
Ligações externas