Mariposa é um filmeargentino de 2015, do gênero dramaromântico, do cineasta Marco Berger. A história explora a possibilidade de um pequeno incidente mudar radicalmente a vida de qualquer pessoa[2]. É protagonizado por Ailín Salas e Javier De Pietro[3].
Enredo
Uma borboleta, criatura que simboliza o renascimento, viaja entre dois mundos paralelos, protagonizados pelos mesmos personagens: Romina (Ailín Salas) e Germán (Javier De Pietro). Em uma realidade, eles crescem como irmãos que desejam um ao outro, tentando dar forma ao seu amor sem sexo. No outro, eles são um homem e uma mulher, que formam uma estranha amizade ao invés de assumir seus sentimentos. Germán tem uma relação conflituosa com Mariela (Malena Villa), cujo irmão está interessado em Bruno (Julian Infantino), namorado de Romina.
Elenco
Ailín Salas ... Romina
Javier De Pietro ... Germán
Julián Infantino ... Bruno
Malena Villa ... Mariela
Justo Calabria ... Juan Pablo
Alejandra Herren ... Mãe de Romina
Jorge Diez ... Pai de Germán
Maria Laura Cali ... Mãe de Germán
Javier Ulises Maestro ... Pai de Mariela
Camila Romagnolo ... Amiga de Germán
Lala Mendia ... Mãe de Mariela
Antonia de Michelis ... Vendedora
Pilar Fridman ... Mãe de Romina jovem
Ezaquiel Almeida ... Pai de Germán jovem
Manuela Iseas ... Mãe de Germán jovem
Santos Diego Bautista ... Germán criança
Amanda Argañaraz ... Romina bebê
Nahuel de Anna ... Chico Plaza
Produção e Recepção
Mariposa é a terceira parceria do diretor Marco Berger com o ator Javier De Pietro. A primeira havia sido dois anos antes, no filme Ausente, a estreia de Pietro no cinema[4]. O ator ainda participou de um dos curtas de Berger da série Tensión Sexual, em 2012.
Diferente das demais produções que Berger havia feito até então, Mariposa é o primeiro longa do diretor que não traz a temática LGBT como foco central da história, deixando-a em segundo plano com os personagens de Julián Infantino e Justo Calabria[5].
O jornalista Gaspar Zimerman, do Diario Clarín, da Argentina, disse em sua crítica que Marco Berger já havia demonstrado em filmes anteriores (Plan B, Ausente, Hawaii) ter uma sensibilidade especial para criar sutilmente jogos de sedução e rejeição, e Mariposa é o ápice dessa sua habilidade. E que, apesar de a história não ter um fim de acordo com seu desenvolvimento, Berger consegue mergulhar o espectador em um mundo excitante e inocente[6].