A Rota da Seda que conecta a Europa ao Extremo Oriente sempre foi misteriosa. Entre a Europa e o Extremo Oriente encontram-se as estepes e as montanhas da Ásia Central. Marco Polo tornou viável o caminho para o Extremo Oriente, e o livro descreve cronologicamente como é esse caminho.[1]
O capítulo I trata da história antiga, do século I a.C. ao século II d.C., uma época dos embaixadores. O capítulo II trata de aspectos religiosos, da Antiguidade Tardia até por volta do século IX. Fala dos peregrinos, da difusão do budismo [en], do zoroastrismo, do maniqueísmo e do cristianismo nestoriano ao longo da Rota da Seda. O capítulo III trata de economia e negócios entre o Ocidente e o Oriente durante a Idade Média. O capítulo IV trata da viagem de Marco Polo. O capítulo V trata das missões católicas ao Oriente depois da época de Marco Polo. O capítulo VI narra as navegações ao Oriente durante e depois da Era dos Descobrimentos.
O livro é copiosamente ilustrado, incluindo imagens pouco comuns como uma estátua chinesa de Marco Polo como Arhat.[2]
Críticas
Na revista científica Études chinoises, a historiadora Françoise Aubin [fr] opina que «a sobriedade na expressão e a precisão meticulosa nos nomes e datas de forma alguma diminuem o apelo de um assunto que o público geral é habitualmente visto servido com hipérboles e aproximações grosseiras. Clareza e precisão na apresentação, mapas, índices, tudo se combina para torná-lo, além disso, uma ferramenta de trabalho muito útil. Mentes inquietas só encontrarão falhas nas duas páginas da linha do tempo final, onde alguns erros de impressão e inconsistências de transcrição indicam provas mal lidas: não há melhor elogio para tal corpo de ciência do que uma recensão tão limitada!»[3]
Uma crítica da Universidade de Tecnologia de Chaoyang [en] da Cidade de Taichung deu uma recensão positiva ao livro: «Com textos interessantes e ilustrações fascinantes, a leitura do livro nunca fica entediante. O fio narrativo de cada capítulo está bem vinculado, o que ajuda o leitor a conectar vários eventos históricos na mente. No capítulo IV, uma rica descrição dedicada à vida de Marco Polo é outro destaque desta pequena obra.»[4]
↑«Marco Polo en de zijderoute (Jean-Pierre Drège)». De Voorpost (em neerlandês). Aalst. 19 de julho de 1991. p. 9. Uit de reeks 'Standaard ontdekkingen'. De zijderoute die Europa met het Verre Oosten verbindt is steeds geheimzinnig geweest. Tussen Europa en het Verre Oosten liggen immers de steppen en de bergen van Centraal-Asië. Marco Polo maakte de weg naar het Verre Oosten haalbaar en in het boek wordt beschreven hoe die weg eruit ziet. Zo leren we dat in het Verre Oosten papier als geld, als betaalmiddel werd gebruikt, lang voor wij dat deden, hoe belangrijk kruiden en edele metalen wel waren en hoe er tussen West en Oost een drukke handel op gang kwam.
↑Tam, Sai Po (2003). «有關中外關係史的一些畫照內容與史實探真:對今人為一些古籍畫照所作說明文字之補正». 文化雜誌 [Revista de Cultura] (em chinês) (49). Macau: Instituto Cultural de Macau. p. 196. Consultado em 23 de novembro de 2021
↑Aubin, Françoise (1990). «Jean-Pierre Drège, Marco Polo et la Route de la Soie, 1989. (Découvertes, 53)». Paris: Association Française d'Études Chinoises. Études chinoises (em francês). 9 (2): 231. ISSN0755-5857. Consultado em 23 de novembro de 2021. Ce pourrait n'être qu'un ravissant livre d'images, délicieux à feuilleter. Ce pourrait n'être aussi qu'une attrayante collection de citations, de toute époque et de tout horizon, sur les contacts entre l'Est et l'Ouest depuis l'antiquité et les vues mutuelles qui en ont résulté. Oui, c'est bien tout cela, et beaucoup plus encore : un récit succinct et homogène couvrant la totalité des relations entre l'Extrême-Orient et l'Europe depuis leurs débuts, par voie de mer autant que par voie de terre, les intinéraires, les moyens de transport, les objets, denrées et religions échangés, les affabulations et les rêves jusqu'au cœur de notre XXe siècle. La sobriété dans l'expression et une exactitude minutieuse dans les noms et les dates n'ôtent rien à l'attrait d'un sujet que le grand public se voit d'ordinaire servir à coups d'hyperboles et d'approximations grossières. Clarté et précision de l'exposé, cartes, index, tout concourt à en faire, de surcroît, un bien utile instrument de travail. Les esprits tâtillons ne trouveront à redire qu'aux deux pages du tableau chronologique final, où quelques fautes d'impression et des incohérences de transcription signalent des épreuves mal relues : il n'est pas de meilleur compliment à une telle somme de science qu'une critique aussi limitée !