Apesar dos Lólios Paulinos serem parentes de sua avó paterna, Olli Salomies defende que sua presença em seu nome se deve a uma adoção testamentária. "O pai adotivo pode, com certeza, ter sido um parente de sua avó, uma vez que [...] filhos e pais adotivos eram, frequentemente, parentes próximos"[6].
Quando Vespasiano se tornou imperador depois do ano dos quatro imperadores (69), Asiático (pai) foi um dos cônsules designados para o ano de 70[3], mas morreu antes que pudesse assumir[8][2]. No final de 70, Vespasiano arranjou um novo casamento para Vitélia, um noivo cujo nome não foi preservado[8]. Este segundo casamento foi um sucesso e o próprio Vespasiano cuidou do dote e das roupas da noiva[8]. Apesar de ter nascido em Viena, Saturnino (filho) foi criado em Roma, mas quase nada se sabe da sua vida nesta época.
Carreira
Uma inscrição encontrada em Tivoli preservou a carreira política de Saturnino[9]. Ele começou, ainda no reinado de Domiciano, como um dos triúnviros monetários, o mais prestigioso dos comitês dos vigintiviri, cuja nomeação era geralmente reservada para patrícios ou favoritos do imperador. Depois, Saturnino foi admitido entre os sálios (salii collinus) e foi eleito pontífice já com vinte e poucos anos. Aos vinte e cinco, foi questor, um dos dois selecionados para atender diretamente o imperador e entre cujos deveres estava a leitura dos seus discursos no Senado[10]. A inscrição apresenta uma lacuna ao mencionar sua nomeação como pretor, o que geralmente acontecia quando a pessoa chegava aos trinta anos. Saturnino então serviu como cônsul sufecto em 94[11].