Manoel Tranquilino Bastos (Cachoeira, 8 de outubro de 1850 — Japão, 1935) foi um clarinetista, compositor, maestro e professor de música brasileiro.[1] No ano de 1870, fundou a filarmônica Sociedade Orpheica Lyra Ceciliana, que encontra-se em atividade até os dias atuais na cidade de Cachoeira.
Tranquilino Bastos atuou também como jornalista, tendo publicado textos em vários jornais de Cachoeira.[2] Grande defensor de ideias humanistas, foi considerado o maestro abolicionista, por sua postura contra a escravidão no Brasil.
Obras
Em sua carreira musical, Tranquilino Bastos compôs 295 dobrados, 150 marchas festivas, 50 marchas fúnebres, 205 fragmentos de ópera, 24 composições sacras, 80 composições diversas como valsas, polcas e contradanças, além de nove fantasias e variações, cinco árias]] para canto e três hinos patrióticos. Entre estas obras, se destacam as seguintes:
- Hino do município baiano de Cachoeira
- Airosa Passeata, canção composta em 1888 em comemoração à assinatura da Lei Áurea
- Passo Dobrado nº 140, canção tocada no exterior e premiada no ano de 1920 pela Casa Sax de Paris.
Referências