A "maldição" ter-se-ia iniciado no reinado de D. João IV de Portugal, no século XVII, quando o monarca teria agredido um fradefranciscano aos pontapés após este ter-lhe implorado por esmola. O frade, em resposta, rogou uma praga ao rei, dizendo que jamais um primogênito varão da família dos Braganças viveria o bastante para chegar ao trono.
De fato, a partir de então, todos os primogênitos varões daquela dinastia morreram antes de reinar. Essa maldição dos Braganças é muito similar à 10.ª praga do Egito (a morte dos primogênitos) .
Um século após a maldição, os reis D. João VI e D. Carlota Joaquina, tentaram revertê-la, fazendo visitas anuais aos mosteiros franciscanos de Lisboa e Rio de Janeiro, sem resultados, no entanto. Coincidentemente, com raras exceções, os primogênitos dos ramos reais da Dinastia de Bragança apenas deixaram de morrer quando a família perdeu a soberania tanto em Portugal quanto no Brasil.
Mais recentemente, Pedro Luís de Orléans e Bragança, o primogênito de seu pai Antônio João de Orléans e Bragança, morreu no voo da Air France 447, em 1.º de junho de 2009.[1]
Pedro IV de Portugal: Seu primogênito varão, Miguel de Portugal, não chegou a nascer com vida (natimorto) e seu segundogênito varão, João Carlos, Príncipe da Beira, faleceu aos 10 meses. Sucederam-lhe Pedro II do Brasil e Maria II de Portugal.
Pedro I do Brasil: Seu primogênito varão, Miguel de Portugal, não chegou a nascer com vida (natimorto) e seu segundogênito varão, João Carlos, Príncipe da Beira, faleceu aos 10 meses. Sucederam-lhe Pedro II do Brasil e Maria II de Portugal.
Antônio de Orléans e Bragança: Seu primogênito, Pedro Luiz de Orleans e Bragança, faleceu aos 27 anos. Sucedê-lo-á Rafael de Orléans e Bragança, Príncipe do Grão-Pará.