Lyndsey Gerd Gunnulfsen (Boston, 15 de março de 1994), mais conhecida conhecida por seu nome artístico Lynn Gunn, é uma cantora, compositora e multi-instrumentista norte-americana. Ela é mais conhecida por integrar a banda PVRIS, embora também tenha feito várias colaborações com artistas como Tonight Alive e A Loss For Words.
Lynn Gunn é uma dos integrantes fundadores da banda eletrônica de rock alternativoPVRIS (pronuncia-se "Paris") em 2012, que na época era denominada "Operation Guillotine." No ano seguinte, ela foi substituída por Kyle Anthony como vocalista e guitarrista. Por razões legais, o nome da banda foi oficialmente alterado para PVRIS em 26 de julho de 2013.[1]
Em 2018, Gunn comentou sobre questões vocais com as quais vinha lutando durante suas turnês recentes e afirmou que estava passando por treinamento vocal para reaprender a cantar.[2] Ela já havia reconhecido dificuldades com "dobras vocais" e se desculpou se não tivesse "parecido com si mesma" durante seus concertos.[3] Em uma entrevista para a Kerrang! em 2019, Gunn afirmou que havia visitado vários médicos otorrinolaringologistas, que não descobriram nada fisicamente errado com ela, e sentiu que estava lidando com bloqueios psicológicos que a impediam de cantar.[4]
Em 2016, havia rumores de que Gunn iria colaborar em novas músicas com sua amiga Jenna McDougall, vocalista da banda australiana Tonight Alive.[9] Ela foi destaque no single "Disappear", presente no álbum de 2018 da banda, Underworld.[10]
Lyndsey Gunnulfsen cresceu em Lowell, Massachusetts. Ela falou sobre seu fascínio ao longo da vida com cemitérios, morte e ocultismo, afirmando que essa foi a inspiração por trás de muitos dos temas paranormais e macabros em sua composição.[13] Espiritualmente, ela disse que está "em astrologia, caminhos de vida e coisas energéticas estranhas".[14] Gunn afirmou que lutou contra a depressão e que essa foi uma grande inspiração para a maioria de suas composições.[15] Ela também citou bandas como Paramore, Radiohead, Florence and the Machine e The Weeknd como influências musicais.[16][17]
Imagem pública e ativismo LGBT
Gunn é uma das mulheres mais visíveis do rock e uma voz LGBT proeminente no cenário da música alternativa.[18] Em uma entrevista para a Rolling Stone, ela revelou que se declarou homossexual para os pais aos 18 anos, deixando uma carta debaixo do travesseiro de sua mãe antes de sair em turnê.[19] "Antes de mais nada, quero ser conhecida como artista e criativa antes de qualquer coisa", ela explicou em uma entrevista com a Playboy. "Eu acho que minha sexualidade é a última coisa a se destacar nessa lista".[20] Gunn explicou sua decisão de expressar sua sexualidade em uma entrevista ao Newsbeat em 2015: "Eu nunca tive alguém para admirar e dizer 'ah, essa pessoa está bem e é gay". Se posso ser assim para alguém, é por isso que sou franca quanto a isso."[21]
Em 2017, Guun foi um dos vários artistas convidados por GLAAD e Billboard para contar sobre sua história no The Coming Out Day.[22] Gunn citou o apoio de sua família e incentivou outras pessoas a buscar o apoio ao seu redor.[23]