O primeiro prefeito de Paulínia, José Lozano Araújo, nasceu em 1898, na cidade paulista de Dourado, e se mudou para Paulínia em 1956, quando ainda era distrito de Campinas. Sua experiência como funcionário aposentado da Assembleia Legislativa de São Paulo o fez ser uma das principais personalidades responsáveis pela emancipação do município. Foi candidato único nas primeiras eleições e assumiu a prefeitura no ano de 1965.[2][3] Em 1973 Paulínia foi declarada área de segurança nacional pelos militares que governavam o Brasil. A partir daí os prefeitos passaram a ser nomeados pelo governador do estado de São Paulo e com mandatos sem duração definida.[4] Essa situação durou até 1985, quando Benedito Dias de Carvalho se elegeu prefeito do município.[2][4]
Apenas três prefeitos nasceram em Paulínia: Geraldo José Ballone, José Pavan Júnior e Adelsio Vedovello.[2] Os prefeitos indicados pelo governo estadual eram, em geral, comerciantes, médicos e fazendeiros de confiança por parte das autoridades estaduais, que tinham de indicar pessoas que não ferissem as ideias dos militares que governavam o Brasil.[2]
Edson Moura foi o prefeito que mais tempo ficou na prefeitura (doze anos) seguido de José Pavan Júnior. O atual prefeito de Paulínia é Du Cazellato, eleito em eleição suplementar em 2019[5]. Nove dos prefeitos de Paulínia foram eleitos pela população, três assumiram interinamente e quatro foram nomeados pelo governador, na ocasião da vigência do AI-5.[4]
↑ abcdValente, Fernanda Marques. Tribuna, ed. Os administradores de Paulínia (Revista Tribuna). 28 de fevereiro de 2006 19 ed. Paulínia: [s.n.] pp. 21–24
↑Site da prefeitura. «História de Paulínia». Consultado em 3 de maio de 2009. Arquivado do original em 24 de dezembro de 2008
↑ abLuís Vansan e Sylvio Rodrigues Viamonte não cumpriram mandatos. Eram vices e apenas completaram os mandatos dos titulares, que renunciou alguns dias antes do término do mandato, no caso de Luís Vansan; e saiu antes da escolha de um novo prefeito pelo governador, no caso de Sílvio Viamonte.