Na linha de sucessão ao trono holandês, existe igualdade de primogenitura. Ao contrário de outras monarquias da época, a Lei Sálica não foi aplicada nos Países Baixos desde a concepção da monarquia em 1814. A Constituição de 1814 estabelece que o filho mais velho do monarca iria sucedê-lo, e caso não existisse filhos, passaria para os irmãos do monarca. Só quando houvesse uma completa falta de homens na família mais próxima, seria a filha mais velha do monarca a lhe suceder. A Constituição de 1887 alterou ligeiramente, para que pudesse também ser incluídas as filhas dos irmãos do monarca.
Em 1884, o último herdeiro masculino de Guilherme III dos Países Baixos morreu, tornando a Princesa Guilherminaherdeira presuntiva. Guilherme III foi também Grão-Duque de Luxemburgo, mas desde que a Lei Sálica foi aplicada nesse país, Guilherme foi sucedido por Adolfo, seu parente afastado. Depois de 1884, não houve herdeiros do sexo masculino na família real até 1967. Em 1983, os Países Baixos aprovou integralmente a primogenitura linear e igualitária entre os sexos (o filho mais velho é herdeiro).