O grupo foi baptizado pelo críticoHenri Collet em um artigo intitulado "Les cinq russes, les six français et M. Satie" ("Os cinco russos, os seis franceses e o Sr. Satie"), publicado na edição de 16 de janeiro de 1920 do jornal Comœdia. Collet estava presente em uma das primeiras reuniões do grupo, que até então era conhecido como "os Novos Jovens" ("les Nouveux Jeunes"), como Satie os chamava.
Um grupo de jovens músicos parisienses, semi-oficialmente conhecidos como Les Six, condensaram em suas músicas a ideia de economia de expressão. A meta deles era brevidade e clareza, assim como oposição ao romanticismoalemão e ao impressionismo. Eles eram mais receptíveis ao jazz, e adotaram sua sincopação e seus ritmos complexos, incluindo o tempo quíntuplo e séptuplo, interjeitado nos tempos mais simples, binário ou quaternário, em suas obras eruditas. Instrumentos de sopro de madeira e metal eram mais usados do que os cordofones, e o piano se tornou um instrumento percussivo. A harmonia era quase sempre tonal. A estética dos Les Six, no seu auge entre 1917 e 1927, pode ser definido como "beleza da banalidade". No final, o movimento resultou em pastiche do neoclassicismo, assim como nas obras de Poulenc. Nos Les Six incluia-se quatro membros que escreviam para flauta: Honegger, Taileferre, Milhaud e Poulenc.
Obras
Entre as obras que caracterizam o estilo dos Seis temos: