Kati (artes marciais)

 Nota: Este artigo é sobre simulação solitária de luta. Para língua, veja Kati. Para outros significados, veja Kati (desambiguação).
Taolu

Ideogramas para "Tàolu" e "Jiàzi" escritos pelo grão-mestre Chan Kowk Wai.
Informações gerais
Local(is) de origem  China
Escopo Sequência de movimentos em simulação de luta
Outras artes marciais
Técnica(s) correspondente(s) Coreia:''Pumsae''
Japão: Kata
Cronologia das artes marciaisLista de artes marciaisProjeto Artes Marciais

Kati, katchi, tchia dsu, jiàzi ou tàolù é uma simulação solitária de luta muito praticada nas artes marciais chinesas.[1] Equivale ao kata das artes marciais japonesas e ao pumsae das artes marciais coreanas.

Origem

O termo "kati" é frequentemente utilizado de maneira incorreta para se referir ao conceito de "taolu" nas artes marciais chinesas, especialmente no contexto do Kung Fu. Essa confusão decorre de uma aproximação sonora com o termo "kata", do karatê, e de interpretações errôneas. O termo correto é "tàolù", que se refere a uma sequência de movimentos coreografados que têm como objetivo treinar técnicas específicas do estilo, fortalecer a base, aprimorar o condicionamento físico, desenvolver a concentração mental e equilibrar a energia do corpo por meio de técnicas de respiração. Portanto, é importante utilizar o termo correto, "tàolù", ao se referir a essas rotinas nas artes marciais chinesas, a fim de evitar confusões e garantir uma comunicação precisa sobre essa prática tradicional.

O termo "kati" deriva do termo em mandarim "jiàzi" ("架子"), que significa algo como a posição em uma configuração ou, então, uma estrutura. Normalmente, o termo é associado a estruturas como estantes com divisórias.

O termo "tàolù" ("套路") significa, literalmente, um caminho, rotina ou série de técnicas ou truques.

Apesar da semelhança sonora, não há proximidade etimológica entre "kati" e "kata", nome genérico utilizado para identificar as rotinas nas artes marciais japonesas. Em japonês, "kata" se escreve "型", termo que, em chinês, é lido como "xíng" (significando "tipo" ou "modelo").

Mulheres praticando um taolu

Na prática

No taolu, o atleta faz uma luta imaginária individualmente e o objetivo é a perfeição. Muitos acham que o taolu serve somente como apresentação, pelo motivo de muitos utilizarem o taolu dessa forma, mas, além de ser uma técnica esteticamente bonita, o atleta que pratica o taolu deve buscar o aperfeiçoamento da força, do equilíbrio, da flexibilidade, da harmonia e velocidade.

Existem muitas categorias de taolu tanto com armas quanto sem armas: os mais comuns são o Taolu da Águia, do Louva-deus, do Tigre, do Bêbado, do Cavalo, entre outros. Quando praticado por mais de uma pessoa, ele passa a se chamar Dui Lian, que, como o taolu, pode ser com ou sem armas.

Taolu equanto arte

Ao contrário do que muitos pensam, o taolu não é violento e pode ser considerado uma arte do tipo da ginástica olímpica. São exigidas, do atleta, muita habilidade motora e concentração mental. Em alguns taolus os movimentos são muito avançados e exigem alongamentos completos, saltos mortais etc.

Referências

  1. VELTE, H. Dicionário ilustrado de budô. Tradução de S. Pereira Magalhães. Rio de Janeiro. Tecnoprint. p. 135.

Ver também

Strategi Solo vs Squad di Free Fire: Cara Menang Mudah!