Juízes universais (em grego: κριταὶ καθολικοὶ; romaniz.: kritaì katholikoì) foi uma corte suprema que existiu durante o final do Império Bizantino. Seu antecessor era um tribunal de 12 juízes, composto de membros seculares (senadores) e eclesiásticos, criado por Andrônico II Paleólogo(r. 1282–1328) em 1296. Funcionou como uma corte suprema, e não houve apelação para suas decisões. O tribunal foi reduzido para quatro membros, ao menos um dos quais sendo um bispo, por Andrônico III Paleólogo(r. 1328–1341) em 1329, e recebeu o nome de "juízes supremos".[1]
Segundo Manuel II Paleólogo(r. 1391–1425), tiveram autoridade sobre todos os assuntos; recebiam apenas reclamações por escrito; conduziam as audiências, incluindo o testemunho de especialistas onde considerassem necessário; e deliberaram em reclusão, com o julgamento resultando da maioria das opiniões. Os primeiros quatro juízes foram José, bispo de Apros, Gregório Clidas, arquidiácono e diceofílax, o grande dióceta Glabas, e Nicolau Matarango, possivelmente um estudioso. Eles serviram até um grande escândalo de corrupção em 1336/1337, do qual os três primeiros foram considerados culpados.[1]