Nascida Helen Elizabeth Lawson em Arlington, Massachusetts, começou sua carreira atuando em teatro, assinando contrato com a Fox Film em 1916.
Em 1916, o produtor William Fox procurava uma “segunda Mary Pickford”, e no verão daquele ano ele acreditou ter encontrado a mulher que seria a mais conhecida do cinema.
Em 9 de julho de 1916, estreou na Academy of Music, na 14th Street, Manhattan, em Caprice of the Mountains. Um crítico do New York Times falou sobre ela: "she is young, pretty, graceful, petite, with an eloquence of gesture that augurs a bright future in the movies" (“ela é jovem, bonita, graciosa, pequena, com uma eloqüência do gesto que augura um futuro brilhante no cinema”).
Adotando seu nome de teatro, June Caprice, atuou em 16 filmes para a Fox, metade deles sob a direção de Harry F. Millarde. Os dois começaram um relacionamento e se casaram.[2][3]
Em 1919, June Caprice assinou contrato com a Pathé, para trabalhar em 6 projetos; alguns desse filmes foram feitos no estúdio da Pathé de Nova Iorque. Seu último filme foi o seriado de ficção científica em 15 episódios The Sky Ranger (também conhecido como The Man Who Stole the Moon), em 1921.
Retiro
Com o nascimento de sua filha June Elizabeth Millarde, em 1923, Caprice deixou o cinema. Acredita-se que ela tenha voltado a trabalhar no palco e como modelo, na década de 1920, aparecendo em calendários da Coca-Cola.
Em 1931 seu marido faleceu aos 45 anos, e Caprice morreu 5 anos depois, aos 40 anos, de um ataque cardíaco, em Los Angeles; ela tinha, também, um câncer. Foi sepultada no Forest Lawn Memorial Park Cemetery, em Glendale, Califórnia.[4][5]
A filha de Caprice tinha 13 anos quando a mãe morreu, e foi criada pelos avós em Long Island, Nova Iorque. June Millarde se tornou uma “cover girl” sob o nome Toni Seven.[6] A revista Time, em 17 de junho de 1949, reportou que ela era herdeira de uma fortuna de $3,000,000.[7]