Exerceu actividade industrial e comercial, paralelamente ao seu autodidatismo pela leitura. Desde novo começou a escrever, tendo colaborado na imprensa local e regional, bem como na Imprensa Diária de Lisboa e Porto. A BBC, durante a Segunda Guerra Mundial, transmitiu crónicas da sua autoria, com o pseudónimo de João Ninguém (John Nobody). Também se encontra colaboração da sua autoria nos Anais das bibliotecas, arquivo e museus municipais[3] (1931-1936) e no semanário Academia Portuguesa[4] (1932-1933).[2]
A sua obra mais marcante é o romance Unhas Negras, que imortalizou a imagem do operário de chapelaria do início do século XX, em toda a sua dimensão psico-social. A acção desenrola-se em São João da Madeira. O reconhecimento da sua cidade natal está patente numa das suas escolas secundárias, com o nome do escritor. Tem também um prémio literário em seu nome.[2][5]